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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Análise - "Trilogia" Predadores

Filmes de terror são os filmes que menos gosto. Cheguei a ver algumas classificações de Predador como sendo um filme de terror, mas discordo. Nunca gostei de filmes de monstros, zumbis e etc. mas tem algo nos filmes do predador que me prende a atenção.
"Você é um desgraçado muito feio"
Após assistir a Predadores há uns meses atrás, resolvi fazer uma sessão flashback e assistir de novo os dois primeiros filmes, pois faz muito tempo que tinha assistido a ambos, já tinha muita coisa que nem lembrava mais. Além disso é sempre bom rever os filmes dele e do Stallone. Foram filmes como os desses caras que ajudaram a moldar meu caráter pra ser o "profissional" que sou hoje hehehe :D
PREDADOR I (1987)
Pra começar o primeiro filme, protagonizado por um dos grandes mestres da brutalidade, Arnold Schwarzenegger. Nunca ninguem fará um exterminador, Conan ou matador de predador como esse cara.
Nas selvas tropicais da América Central, um grupo de comandos é convocado para uma missão de resgate, liderada pelo major Dutch (Arnold). De repente começa a acontecer coisas muito estranhas, o que leva a praticamente todo o pelotão ser dizimado pela fera.
Foto mais característica do filme
O clima de tensão é elevadíssimo durante o filme até a aparição do Predador, e a tensão vai aumentando à medida que vamos conhecendo os poderes de invisibilidade, detecção de calor e as várias armas de que ele dispõe, o que torna dificílimo alguém conseguir derrotá-lo. A única forma descoberta de enfrentar o Predador e a batalha final dele contra o major Dutch encerram o filme com chave de outro. Destaque para a presença do bom e velho "Apollo" (Carl Weathers) no filme


Nota: 8 (8,5)
PREDADOR II (1990)
Criticado por muitos e apontado como o pior da série. Mas após assistir mais uma vez, eu acabei foi melhorando o conceito que eu tinha dele. O filme muda um pouco a vertente para um filme com mais ação e menos suspense. Apesar de não ter o suspense do primeiro filme, em contra-partida vemos o Predador mais vezes durante o filme, com mais armas e ficamos conhecendo mais sobre a personalidade deles. É legal saber que até mesmo os predadores têm um código de ética, quando ele poupa uma mulher ao perceber que ela está grávida. Vemos também como eles respeitam até a vitória do inimigo e não são covardes, exigindo um duelo justo (se é que podemos chamar de justo um humano contra um predador) quando ocorre a batalha final contra o protagonista, tenente Mike Harrigan.

Danny Glover nem de longe tem a "catigoria" do Arnold. Lembro mais dele do lado cômico dele nos filmes policiais e de muita ação com Mel Gibson em Máquina Mortífera, mas gostei do papel de um policial corajoso que é capaz de encarar até uma besta-fera como o Predador. Interessante ver a realidade que foi criada para a cidade de Los Angeles em 1997, totalmente entregue ao tráfico de drogas (para um filme feito apenas 7 anos antes).
Nota: 7
PREDADORES (2010)
Teoricamente, esse seria o Predadores III, mas não sei porque resolveram mudar de nome. Retomar a série depois de 20 anos já foi inesperado, colocar como protagonista de um filme do Predador o Adrien Brody então nem se fala. Não assisti tantos filmes dele assim, mas a imagem que tenho dele é a daquele cara que só faz filmes cult, como O Pianista, que por sinal lhe rendeu o Oscar de melhor ator em 2002 (um ótimo filme, mas bem pesado...).
Mas até que o resultado ficou bem legal. Muitas cenas de ação interessantes e uma batalha final mais parecida com a do primeiro filme. O legal desse tipo de filme é que não se precisa de muita dificuldade pra entender o enredo: No caso desse, largaram de um avião vários guerreiros/mercenários dos mais variados estilos em um planeta distante para os Predadores se "divertirem" e, é claro, quase todos são dizimados. Destaque também para a participação da brasileirinha Alice Braga.

Nota: 7
PS: Não assisti ainda nenhum Alien vs Predadores, quem sabe em breve...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Barça x Santos - O jogo que todos estavam esperando

Bem, pelo menos eu estava esperando por esse jogo desde o 1° semestre. Assim como quis muito assistir Brasil x Espanha na final da última Copa das Confederações, mas os EUA estragaram essa chance na semi-final. Neste domingo teremos um dos jogos mais esperados do ano: o melhor Américas contra o melhor da Europa, não só por terem sido campeões de seus respectivos torneios continentais, mas também pelo time que possuem hoje.
Será que o Barcelona é mesmo tão imbatível assim?
Você pode até dizer que eu pago pau demais pra esse time, mas a minha resposta a essa pergunta é bem simples: Desde que me entendo por gente, eu nunca vi um time jogar como joga o Barcelona, com tamanha superioridade e eficiência, seja contra times fracos ou contra times fortes. Às vezes, parece ser tão fácil o que eles estão fazendo em campo que dá pra imaginar se o que eles estão jogando já não é um novo esporte. Vejo comparações com o Santos da época de Pelé, e a seleção brasileira de 1982, pelo belo futebol que jogavam, mas como não pude assistir estes, não tenho como dar minha opinião quanto a isso. Me faz lembrar também da hegemonia do chamado "Dream Team", a seleção norte-americana de basquete, de vários anos atrás.Desde da época de ouro de Ronaldinho Gaúcho tenho acompanhado os jogos do Barça com mais atenção, e venho percebendo a evolução dessa equipe com o tempo. Um time que preza pelo toque de bola desde a saída da defesa, sem dar chutão; que muitas vezes não cruza bola na área (como fazem boa parte dos times) só pra garantir os seus usuais 60% de posse e criar mais chances com a bola no pé; que consegue jogar praticamente no mesmo nível sem ter os seus principais titulares. Pra chegar nesse nível somente com uma geração fantástica de jogadores, como a que possui atualmente, e um técnico como Pep Guardiola, que elabora um esquema capaz de aproveitar o máximo dessa equipe.
Em 2009, o Barça ganhou as 6 competições que disputou. E o time de 2009 pra mim ainda era mais fraco do que esse que vemos de 2010 pra cá. Lembro como se fosse hoje do gol de Iniesta, na semi-final da Champions League, nos acréscimos. É difícil ver o Barça passar por esse tipo de sufoco atualmente...
Um jogo que eu achava que seria uma pedreira grande, mas que acabou se tornando mais um dos jogos fáceis foi a última final da Champions League conta o Manchester United. 3 x1 com direito a 66% de posse de bola e inúmeras chances de gol. Vale lembrar que era um Manchester muito forte, com atacantes que na minha opinião estavam até em melhor fase que os do Barça (Chicharito e Rooney x Pedro e Villa). No início desse ano, após ver alguns tropeços no início da Liga Espanhola e com a crescente evolução do Real Madrid  achei que o clássico do sábado passado seria um empate suado daqueles. Engano meu, mais um chocolate na casa do adversário: 3x1. Agora percebo a insistência de 2 anos pra conseguir acertar a contratação de Cesc Fabregas, além de mais outra ótima contratação, Alexis Sánchez. Enfim, o Barcelona atual é tão forte quanto o da temporada passada.
Ritmo de jogo x time mais descansado?
Como tudo na vida, onde há vantagens, também podemos encontrar desvantagens. O Barcelona voa em campo, o rítmo de jogo está pleno. Depois de vencer o Real no sábado, pegaram o avião e já chegaram fazendo um treino de ataque contra defesa naquele 4x0 da semi-final. Mas, por vir de uma maratona de jogos mais forte, deve sentir mais cansaço, algo que já foi atenuado por Guardiola, descansando alguns titulares na última partida, mas mesmo assim, teve a perda de Villa e Alexis Sánchez é dúvida.
Já o Santos, vem descansado, reduziu o rítmo no final do Brasileirão pra jogar somente as partidas que achasse conveniente. O fato de estar mais descansado pode ajudar, mas é claro, pelo que foi visto na semi-final, que o time sente falta desse rítmo de jogo. O Santos proporcionou várias chances à equipe do Kashiwa, que poderia ter complicado a partida. Tais falhas cometidas poderão ser fatais se repetidas na final.
Apesar de todos as atenções estarem voltadas para Neymar, o cara que pode e deve mostrar serviço pra mim é o Ganso. Teve um ano complicado, com várias contusões, sem poder jogar muitas partidas, por isso acredito que essa é a hora de mostrar para o mundo o futebol dele e tentar fazer a diferença num jogo tão importante.
Ah, mas alguém pode dizer: "Não é tão forte assim pois o Internacional ganhou do Barcelona na final do mundial de 2006". Haha... 1) Aquele Barcelona não jogava metade do que esse joga atualmente (não desmerecendo o título do Inter) 2) O melhor jogador da partida com toda certeza era pra ser o Iarley e não aquele prêmio de consolação que deram para o Deco.
Messi x Neymar
As comparações são inevitáveis. Messi: 24 anos, 26 títulos só com o time catalão. Melhor jogador do mundo por 2 vezes, e quem sabe uma terceira vez em poucos dias. Tudo que ele conquistou, ajuda muito o fato de jogar nessa geração de ouro atual do Barcelona. Neymar: 19 anos, 4 títulos pelo Santos.
Messi é tão veloz quanto Neymar, tão craque quanto. Só que é bem mais objetivo, eficiente e útil para a equipe, não só com os seus gols como também com suas assistências. Joga com a bola colada no pé e seus dribles não são para dar show, não são firulas destinadas a entreter a torcida ou "brincar" com seus marcadores adversários. Falando como um operário da bola, ele usa seu talento de uma forma que obtém muito mais produtividade do que Neymar. Dribla e avança pra frente tendo como objetivo o gol adversário seja por meio de chutes ou assistências, contribuindo ao máximo para a equipe com o futebol que tem.
Só que Neymar é bem mais jovem. Amadureceu muito nesse ano, no sentido de jogar mais para a equipe e já não faz mais com tanta frequência aquelas firulas sem noção, que serviam mais para aparecer e para irritar o adversário, provocando confusões e cartões, até pra ele próprio inclusive. Melhorou bastante na questão de cavar faltas, que beirava ao ridículo. Seu repertório e improvisação quando se trata de dribles é nitidamente superior a Messi, o que se bem utilizados, como vem sendo atualmente, pode tornar em poucos anos ele um jogador superior ao que Messi é hoje.
Mas atualmente, acho que não tem como dizer que Neymar é melhor que Messi. Sem contar que a comparação ainda se torna injusta por conta de um já ter 5 anos a mais de bagagem que o outro.
Como vencer o Barça?
Vai perguntar pra mim? Se até o Muricy deve estar arrancando os cabelos que resta pra encontrar uma forma, quanto mais eu. Mas, o fato é que o Santos tem que entrar em campo já sabendo que, com sorte, terá apenas 40% de bola nos pés. E terá que aproveitar ao máximo esse tempo. Como o próprio Muricy falou: "A posse do Barcelona é a maior em qualquer lugar do mundo. Ninguém vai conseguir mudar isso, nem eu.". Mas tenho certeza que ele já tem uma estratégia montada, pelo ótimo técnico que é. Pra mim, o melhor do Brasil.
O maior problema de se jogar contra o Barcelona é que você pensa sempre em marcar o jogador mais forte pra tentar enfraquecê-lo. Aí se você foca numa marcação em Messi, ainda tem Xavi e Iniesta, que mesmo não sendo tão espetaculares do que ele, são bem mais regulares, dificilmente jogam mal uma partida. Com um meio-campo desse nível, fica difícil quem jogar contra ter sossego.
É difícil ver o Barcelona jogar e não se espantar com tanta qualidade e não se pegar torcendo por ele. Será muito difícil pro Santos vencer, mas domingo pode ser o dia do Santos. E por mais que admire o Barça, estarei torcendo pelo Brasil, pelo Santos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Sobre Torcedores

Quando criança, e até boa parte da minha adolescência, fui daqueles torcedores fanáticos. Lembro bem do dia em que o São Paulo perdeu a final do brasileiro de
19901989 para o Vasco. Chorei pra caramba. Lembro muito também das finais do mundial interclubes de 1992 e 1993, quando assistia o jogo muito nervoso naquelas madrugadas. Teve um ano que o São Paulo foi desclassificado na semi-final da Libertadores para o Once Caldas. Nesse dia nem dormir eu consegui direito por conta da raiva que tive...
Acho que minhas últimas grandes emoções ao assistir um jogo de futebol foram a conquista do tricampeonato do São Paulo em 2005 (tanto da Libertadores, como do Mundial) e o pentacampeonato da seleção brasileira em 2002. Depois desses, não me lembro mais de grandes alterações do meu estado de nervos ao assistir um jogo. Assitir jogo de futebol é um dos meus hobbies favorito, assisto muito mais hoje em dia do que antigamente (estou ficando cada vez mais parecido com meu pai), seja série A, B, ligas européias, mas dependendo do nível da partida eu dou a atenção devida, ainda mais atualmente pois estão transmitindo até jogo do campeonato russo (e eu cheguei a assistir um jogo...). Jogos que não sejam tão importantes eu fico fazendo outra coisa e acompanhando só de relance.
Apesar de gostar muito de futebol, já faz um tempo que me decidi a não mais me chatear com isso. Quero ter o futebol pra mim somente como uma fonte de diversão. Se meu time ganha, eu comemoro; se perde, eu simplesmente mudo de canal, vou assistir um filme ou fazer qualquer outra coisa, sem crises.


Nunca fui muito de ir pra estádio mas acho interessante e respeito os chamados "ratos de estádio". São pessoas que tem muita dedicação ao seu clube de coração: não perdem uma partida, muitos participam dos programas de sócio-torcedor, às vezes sem nem ter tantas condições financeiras para tanto. Sei da emoção que é torcer para o seu time ao lado de tanta gente que se une naquele momento em prol de um mesmo propósito, mas acho que por nunca ter tido esse costume de ir a estádios, de nunca me envolver até tal ponto, consigo ver o futebol de uma forma, digamos, um pouco mais "fria", atualmente.
Cada um tem o seu jeito de torcer. Uns ficam mais felizes em sacanear com o time do adversário quando perde do que quando o seu time ganha. Outros fazem vistas grossas a qualquer crítica feita ao seu time. Tem torcedor de tudo quando é jeito.
Meu pai é um tipo interessante de torcedor, bem engraçado, um dos mais críticos que já vi. A coisa mais difícil do mundo é ele elogiar os times dele. Aliás, o futebol brasileiro em geral. Pouca coisa presta pra ele no futebol hoje em dia :) Mesmo quando os times que ele torce (Santos, Flamengo, Ceará, Vitória) são campeões de alguma competição ele reclama, dizendo que "não entende como um time tão fraco pode ser campeão".

Regionalismos

Uma das questões mais polêmicas que costumo conversar com amigos é o fato de ser "certo" ou "errado" torcer para um time de outro estado, em especial aqueles que moram no Nordeste que é o nosso caso (com muito orgulho, por sinal).
Desde que me entendo por gente, na faixa dos 5/6 anos de idade que eu optei torcer para o São Paulo. Lembro como se fosse hoje: ganhei um jogo de botão de presente e, acho que como não tinha ninguém que eu conhecesse que torcia São Paulo, acredito que fui o primeiro da turma. E tive sorte, no ano seguinte (1986) o São Paulo, de Careca, foi campeão brasileiro em cima do Guarani, de Evair.
Careca erguendo a taça de campeão brasileiro de 1986
 Mesmo sendo baiano (com muito orgulho também), e ainda hoje morando em Fortaleza há mais de 14 anos, não vejo problema algum em se torcer para um time de fora do meu estado, da minha região, afinal antes de tudo eu sou brasileiro.
O grande problema é que com o tempo, a gente descobre como as coisas vão funcionando e vê outras coisas que realmente são difíceis de aceitar. Muitas vezes o tratamento que é dado por muitos veículos da mídia (e de outras organizações envolvidas com o futebol em geral) às equipes do eixo sul/sudeste é diferente do que é dado aos nordestinos. Se for começar a falar da grande diferença de cotas de TV, aí é que a conversa vai longe mesmo. Entendo que as torcidas dos times dessas regiões são maiores, a estrutura em geral também não tem como comparar, mas acredito que deveria haver mais igualdade na hora de tratar os clubes da mesma forma. Poderia se adotar aqui um esquema parecido com o norte-americano, que privilegia a competitividade entre as equipes, e não o abismo entre as mesmas. "Qual a lógica de privilegiar quem já é privilegiado?"
Acho que o dia que eu cheguei no meu limite foi quando, ao assistir o "Bem Amigos", o Arnaldo César Coelho estava comentando um lance polêmico de um jogo entre Bahia e Vitória, pelo campeonato baiano. Ao explicar a situação de possível impedimento que ocorria no lance, ele falou mais ou menos assim: "O camisa 9 fez o passe mas esse 'moreninho aqui' está na mesma linha desse outro jogador aqui." Pô, o cara não se deu ao mínimo trabalho de saber apenas 3 nomes dos jogadores envolvidos no lance. Se fosse o Flamengo, tenho certeza que ele saberia o apelido, nome completo, filiação e RG do cara e se errasse ainda levaria uma bronca. Na hora parecia mais um cara comentando um racha do que um jogo de futebol de um campeonato profissional. No tele-jornal, muitas vezes mesmo os gols do Ceará, um time que joga na série A do futebol brasileiro, são mostrados em poucos segundos. Agora tem time aí que não precisa fazer muita coisa pra ter uma matéria de 15 minutos de telejornal.
Para as cotas de TV!!

Foi por causa de coisas desse tipo que eu mudei um pouco. Só percebi de uns tempos pra cá a importância de se valorizar o esporte local. Não deixei de torcer São Paulo, nem nunca vou deixar, mas são por esses motivos que hoje em dia também torço muito para os times do Nordeste, em especial os da Bahia e do Ceará. Se quem mora aqui no estado não der apoio, com quem podemos contar então? Pode parecer estranho mas fiquei até feliz quando vi o Bahia ganhando do São Paulo um dia desses, pois é Nordeste, jogou com raça e ganhou merecidamente.
Dentre os times daqui do estado, escolhi torcer mais pelo Ceará, mas por que? Em primeiro lugar, meu pai torce pro vozão -> Se o vozão ganha, ele fica feliz -> Se ele fica feliz, eu também fico feliz. Simples assim :) Alem disso, a maior parte da minha família também torce para o alvinegro. Influência familiar é algo que ajuda bastante no momento de se escolher qual time quer torcer.
Aí você me pergunta: E se o Ceará joga com o São Paulo? Confesso que não tenho uma resposta. Seria incapaz de torcer contra o São Paulo, mas também hoje não consigo torcer contra o Ceará. Por mais estranho que pareça, acredito que vou torcer para o time dependendo da situação em que cada um se encontrar, quem mais estiver precisando naquele exato momento, que tiver merecendo a vitória, sei lá... vai depender das circunstâncias.
A minha maior torcida hoje em dia é pra ver Bahia e Ceará se mantendo na Série A, Icasa se mantendo na Série B, e é sério, torci pro Fortaleza se manter na série C. Algo impensável pra quem se diz torcer pro Ceará, mas o prejuízo para o futebol cearense seria muito grande ter um time como o Fortaleza caindo para Série D.
Como sou um apreciador do bom futebol, de uns anos pra cá, costumo acompanhar os
jogosespetáculos do Barcelona. Em um mundo cheio de times retrancados, como não torcer para um time que oferece um show de futebol ofensivo como é o que vemos atualmente? Acredito que pelo fato de eu ter conhecido a cidade de Barcelona e assistido lá num telão a final da Copa do Rei em 2009, isso tenha contado pontos também.
Barcelona 2009 - 6 títulos somente nesse ano
Ou seja, mais uma forma de torcer, cada um tem seu jeito. Por mais louco e estranho que pareça esse é o meu.