Reflexões sobre 2020
No post de fechamento do ano passado falei que as batalhas seriam grandes em 2020, mas nem no meu dia mais pessimista eu poderia imaginar o que a gente passou neste ano.
Eu inclusive cheguei até a subestimar e desdenhar da ameaça Covid em fevereiro. Mais uma da série "The quieter you become the more you can hear".
Foi duro para todos. Isolamento, distanciamento, perdas de entes queridos, empresas fechadas e empregos perdidos.
Um dia normal desde o começo da pandemia em 2020 para os batalhadores |
ANÁLISE DO 2020 DO ZÉ BATALHA
Analisando o que planejei consegui manter uma vida bem mais tranquila nas redes sociais tentando focar mais no que vale a conversa. Por sinal pretendo ainda dobrar essa meta.
Já a atividade física que já era fraca ficou preocupante pois nem meu futebol eu estou jogando por conta da pandemia, uma das coisas que mais gosto de fazer na vida. Preciso tomar vergonha e fazer exercícios físicos.
Nada contra quem ainda ainda joga bola. Não tenho medo de pegar Covid, mas sim de passar pros meus coroas ou pra minha sogra, pessoas de maior risco com quem convivo.
Foi um ano pra repensar muita coisa. Sigo com minhas ideias, mas refleti bastante sobre alguns pontos de vista, tais como a participação do estado na economia, em posts como esse.
"TANTO NO PROFISSIONAL..."
Foi um ano de muita perseverança no trabalho, muito estudo e cursos, tendo em vista um forte incentivo da empresa. Trabalhei/estudei do mainframe ao blockchain, do ASP Classic ao React.
Mas já fiz muito curso. O negócio é tentar colocar em prática agora. Tenho procurado arranjar algo para aplicar o que aprendi. Se não for possível no trabalho, em projetos pessoais.
Quando falo com colegas próximos vejo que foi um ano que trabalhamos muito para a digitalização de serviços do país. Com a pandemia, empresas como CEF, Serpro e Dataprev tiveram que se desdobrar para fazer em poucos meses algo que seria feito em vários anos.
Em outubro fiz um investimento para melhorar o parque tecnológico Batalha. Como tratei nesse post o meu desktop antigo era sofrido.
Agora estou com uma ótima máquina, um AMD Ryzen 5 3400g com 16Gb de RAM e um SSD de 240Gb. Tem me servido muito tanto para o trabalho em home office quanto para meus projetos pessoais.
Por sinal, gostei muito de trabalhar de home office, mas aponto uma grande desvantagem: se perde muito tempo com configuração de ambiente e máquinas.
Por vezes perdi tempo tentando resolver um problema e quando vi era a VPN que estava fora, ou era algo que podia ser acessado por uma VPN mas não pela outra. O cara acaba tendo que aprender mais sobre redes também. Por um outro lado, foi um grande aprendizado.
Outro desafio em alguns momentos, para quem tem filhos, é se concentrar na tarefa e conciliar o tempo com as tarefas domésticas e etc.
"...COMO NO PESSOAL"
Sobre o blog e redes sociais
Sobre as reflexões de ainda ter esse blog, que faço por que gosto, não tenho retorno financeiro. Percebi que escrever aqui me ajuda a organizar as ideias, registrar entendimentos que podem ser consultados no futuro,
Rever como o que penso pode mudar com o tempo (e isso faz parte da vida, acredite) e até debater com pessoas que tenham o mesmo interesse no assunto concordando ou discordando de mim, mais de uma forma muito mais construtiva e educada do que pude vivenciar nas redes sociais.
Ainda assim este ano vi que há um lado muito bom nas redes sociais que tanto questiono. Esse lado bom ocorre quando alguém tenta ajudar o próximo sobre algo que ele tenha mais experiência.
Hoje tento me focar mais nisso: ensinar e aprender.
Outra coisa que tenho refletido é que no mundo de hoje você precisa se expor de alguma forma para se desenvolver. A participação que vi nas comunidades e redes sociais nas imersões da Alura, onde as pessoas se ajudavam bastante, e artigos como esse me fizeram chegar a essa conclusão.
"When we expose ourselves on the Internet, we are subject to all kinds of responses, good or bad, and it is important to know how to deal with both
Or, if you are like me, your motivation for writing articles may come simply from the desire to share knowledge with others and to want to observe and analyse points of view and opinions different from yours.
You do not need to write with the aim of becoming famous, but to register your knowledge for yourself, creating an archive of useful information that you can search for when you need it."
Or, if you are like me, your motivation for writing articles may come simply from the desire to share knowledge with others and to want to observe and analyse points of view and opinions different from yours.
You do not need to write with the aim of becoming famous, but to register your knowledge for yourself, creating an archive of useful information that you can search for when you need it."
Algo que me também me ajudou nessa conclusão foi o fato de ter conhecido excelentes profissionais na área de TI que não tiveram o reconhecimento merecido muitas vezes porque quase ninguém sabia o que eles estavam fazendo.
O "novo normal" da pandemia
Essa vida que a gente tem levado pode deixar muita gente louca ou mais louca do que já era.
Creio que fui pouco afetado pelo isolamento. Se isso me deixa feliz por um lado ao mesmo tempo me deixa um pouco preocupado. Pois eu sinceramente não senti muita falta do trabalho presencial...
Claro que há parentes e amigos que gosto muito e sempre é ótimo estar com eles, mas sinceramente não sinto muita falta de reuniões (tirando o meu futebol rs...) com muitas pessoas. E acho que ultimamente gosto muito mais de escrever do que falar, o que claro, pode não ser tão bom assim também...
Longe de ser psicólogo, mas às vezes acho que vivo o tal do dilema do ouriço... rs
E isso vale para outros meios também. As pessoas querem conversar no WhatsApp. Eu só quero as figurinhas. Não quero saber da vida dos outros, se fulano casou, comprou carro, ou terminou relacionamento. Disso estou bem convicto.
Por fim, sei que o fato de estar com minha mulher e filha todos os dias me faz muito privilegiado de poder superar esse período. Para quem mora sozinho ou tem problemas psicológicos foram e ainda são dias terríveis.
Que seja um feliz 2021 para todos vocês, batalhadores!