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sábado, 11 de fevereiro de 2023

O impacto do crash nas Americanas nos fundos imobiliários - Caso GGRC

A CZB sempre passou longe das ações do varejo brasileiro, mas após as tretas recentes, resolvi analisar o possível impacto nos FIIs que tem negócios com a Americanas, mais precisamente o GGRC11, que parece ser o mais afetado, mesmo que indiretamente, dentre os que tenho na carteira.

GGRC tem Americanas como inquilina de um de seus galpões, o LASA. O que escrevo aqui é resultado das pesquisas que fiz para entender melhor a situação. Espero ajudar de alguma forma quem está em uma situação similar.

Zé Batalha na pala discursando no Forum Economico Mundial em Davos

QUAL O IMPACTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL NO GGRC?

Uma RJ abrange dívidas vencidas anteriores a declaração da mesma. Uma RJ não livra necessariamente a empresa do pagamento de aluguel, que é o cerne da questão aqui.

Americanas está adimplente até o momento. SE não pagar a partir de agora, a gestão do fundo entra com uma execução autônoma por fora da RJ, podendo solicitar rescisão automática de contrato. E dependendo da treta, pede o despejo e reintegração de posse na justiça. Ou seja, não entraria na confusão do concurso de credores da RJ. 

Às vezes a RJ pode até dar um fôlego para as despesas do dia a dia da empresa, tais como as trabalhistas, aluguéis, etc e nesse caso uma medida mais extrema seria desnecessária.

Na melhor das hipóteses, seria apenas liberar o imóvel pra um novo inquilino. Imóveis de logística são bem mais simples de serem realocados do que os industriais. Além disso, esse imóvel é bem moderno, permite até multi-inquilinos, o que indica que poderia ser logo ocupado. 

Há uma segurança maior também por ser um contrato atípico, que tem uma característica bem interessante para o investidor: em caso de rescisão antecipada a multa é o valor integral referente ao tempo restante de contrato.

A PARTIR DE AGORA 

A cota de fevereiro caiu tranquila no bolso do peão esta semana. Daqui pra frente o que vai acontecer, é óbvio, só resta aguardar. Parece ser mais fácil de conseguir um despejo no caso de não pagamento pois não é o único galpão da empresa, como foi o caso de Covolan, um inquilino anterior de GGRC que também entrou em RJ. 

Mas sempre é bom pensar mais no pior caso:

SE parar de pagar os alugueis, rendimento por cota mensal do GGRC baixaria de R$0,91 pra 0,70. Manda pra justiça e como sempre, tudo vai depender da cabeça do juiz. Se ele decidir que Americanas precisa do galpão pra continuar operando e tentar pagar suas dívidas (mesmo sem pagar o aluguel), aí nada pode ser feito e o investidor de GGRC leva um red.

Não acompanhei com detalhes as notícias recentes, mas parece que os "pobrezinhos" da turma do Lemann conseguiram uma graninha boa aí pra resolver a história. Bom pra GGRC. A ver...


O QUE EU FIZ 

O mercado precificou o LASA pra zero, a cota caiu pra 100 conto e eu comprei no preço mais go$to$o. Dada a situação não considero um risco tão grande. 

Mas isso sou EU. Do meu lado, estou tranquilo. A forma que agi frente a essa questão é o que menos importa. Cada um deve assumir o risco que te permita dormir bem a noite. Você deve fazer sua análise, e se concordar comigo ou não, tudo bem.

Desse imóvel, falta pagar 25 milhões de um total de 300 milhões, que pelo que entendi GGRC entrou junto com HGLG no negócio ou comprou dele. Dá pra resolver fácil essa questão se for necessário.

FONTES

Pra quem quer se aprofundar recomendo esta live, bastante elucidativa. Foi de onde tirei muita coisa que postei aqui,


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Retrospectiva 2022 / Fechamento CZB: -2,72% no ano / Expectativa 2023 / O fim de uma era

RETROSPECTIVA

A Carteira Zé Batalha obteve um rendimento de -2,72% no ano. Chegou a bater quase -10% em junho, já em outubro reverteu para +1,6%, mas aí de novembro pra cá foi só lenhada e deu nisso aí. #saudade dos 26% obtidos em 2019...

Um ano de muitas tensões, como tem sido de uns tempos pra cá, infelizmente. Se a pandemia deu uma amaciada, tivemos guerra na Ucrânia e as já previstas tretas eleitorais no Brasil.

CARTEIRA ZÉ BATALHA 

Após a leitura do livro "The Warren Buffet Way" e várias reflexões, resolvi acionar um plano de realocação, conforme tratei no post anterior.

Como podemos ver nessa lista o Tesouro Selic foi o melhor investimento do ano, indo em linha com meu plano de aportar mais na RF. A queda forte nas ações BR foi depois das eleições, diferente do que muitos pensavam.

O mais interessante é que ao comparar com o fechamento de 2021 vejo que praticamente tudo que brilhou em 2021 apanhou em 2022.

CZB-RF (+12,91% no ano)

Selic se mantendo em seus +13,75% e o momento de redução da taxa de juros cada vez mais incerto. Em 2021 a CZB-RF rendeu apenas +4,5%.

Estarei focado na meta de chegar a 40% de RF neste ano. Devemos ser o país da renda fixa ainda por um bom tempo...

Se você não quer esquentar muito a cabeça com investimentos, é uma boa pedida. Dá pra obter fácil pelo menos 1% ao mês neste momento sem muito esforço. Cada vez mais lembro dos papos com o colega gestor da CMT, que não abre mão de uma alta alocação em renda fixa no Brasil.

CZB-Ações (+6,75% no ano)

Em 2022, venci o IBOV com seus +4,69%. Em 2021 a CZB-Ações rendeu -16,72%. 

Os alugueis de ações estão ficando cada vez mais interessantes na medida que o patrimônio vai crescendo, uma das vantagens do buy and hold.

Uma das maiores vitórias aqui foi a performance de CIEL3, segunda ação que mais subiu no ano com +142,09%! O Zé Batalha sempre acreditou. De 2020 para cá foram muitos aportes abaixo de R$4!

Mas tenho também 2 entre as 20 ações que mais caíram no ano: CVCB3 (-66,54%) e OIBR3 (-77,63%). Apostas...
Minha cara quando olho as cotações de OIBR3...

CZB-FIIs (+6,25% no ano)

Em 2022, venci o IFIX com seus +2,22%. Em 2021 a CZB-FIIs rendeu -6,19%. 

Houve bons momentos de alta nas cotações dos FIIs, mas na medida que foi surgindo insegurança sobre o cenário fiscal as inevitáveis quedas ocorreram.

Dos 10 ativos da carteira, somente GGRC11 (+1,98%) e VISC11 (+4,08%) tiveram rendimento positivo no ano. Os que tiveram rendimento mais negativo: FIGS11 (-8,68%) e HGRE11 (-8,15%). Aí você pode se perguntar: por que ainda rendeu tão positivo? Resposta: muitos proventos! 

CZB-USA (-36,12%) (Rendimento convertido em reais)

Para se ter uma ideia do impacto da alta de juros americana, a CZB USA já chegou a estar mais de 40% positiva em 2021, quando rendeu +36,01%! Mas a pancada de 2022 foi tão braba que ela negativou!

Dos 14 ativos, somente KO (Coca-Cola) ficou positivo no ano: +7,43%. A que mais caiu foi META, -64,22%, num ano em que o antigo Facebook apanhou mais do que mala velha conforme tratei nesse post.

CZB-CRIPTO (-67,78% no ano)

Praticamente empatado com o ativo de referência, o BTC, que levou uns -66%. Carteira de cripto é isso aí. Está impressionado com essa queda? Em 2018 levei -80,42% nos peito. Já em 2017 deu +726,35%, em 2020 +359,59%, 2021: +196,90%. Só a loucura de sempre. Tudo normal aqui...



Reflexão sobre os resultados da CZB até hoje

Esperava sim resultados melhores, mas não estou desanimado nem arrependido. Todas as decisões que tomei até hoje me serviram de aprendizado. Até outubro do ano passado eu estaria ganhando da Selic e hoje eu ainda ganho da inflação e da poupança. Sigo na perseverança.

Este ano penso em fazer uma maior alocação ao fundo de pensão da empresa onde trabalho. Meu objetivo principal é acumulação de patrimônio para a aposentadoria e é lá onde tenho a melhor performance (e onde estou aportando menos...), apesar de não contabilizar nos meus cálculos aqui da CZB. A questão é só torcer para não roubarem mais esse fundo como fizeram há alguns anos atrás, algo normal no Brasil infelizmente...

Na CZB decidi que quem entrou, entrou. Só a porta de saída está aberta a partir de agora. Não quero mais fazer estudos tão detalhados como os do post passado. Já deu esse negócio de estudar novos ativos. Manterei o que tenho de bom e extirparei o que não presta. Essa é a meta.

EXPECTATIVAS PARA 2023

Dado a consciência que tenho da inutilidade de esquentar a cabeça com previsão de cenários, reitero que o que escrevo aqui são apenas minhas opiniões.

A questão fiscal, como sempre, é crucial. Surgiram sim muitas sinalizações de que não seria devidamente tratada, mas a grande verdade que a gente só vai saber mesmo no decorrer do ano. Só observo, tento ser racional, focando no que tenho controle.

O que realmente espero é que algo tenha sido aprendido com os erros cometidos na década passada. Que não se arrisquem em experimentos como "a nova matriz econômica", que nos levaram à grave crise de 2015-2016, o que causou 7% de derretimento do PIB em apenas 2 anos. 


Notícias mais recentes dão a entender que não há um sentimento de gasto desenfreado, mas sim uma considerável preocupação com essa questão. Resta saber o quanto disso será exequivel, o que só saberemos com o tempo.

Independente do que ocorra eu sempre torço pro Brasil dar certo.

Em relação às ações se tem algo que pode animar é o valuation (pra quem acredita) ainda baixo, mas fica sempre a dúvida do quanto ainda pode cair em meio a tantas notícias que jogam contra.



MUNDO - O FIM DE UMA ERA DE JUROS BAIXOS

2022 marcou o fim de cerca de uma década de juros em zero ou negativos. Uma situação que criou um cenário muito irracional de captação de dinheiro que ocasionou um bull market em diversos mercados, como ações e criptomedas.

O mundo deve seguir em cenário contracionista de elevação de juros. Portanto, devemos ter mais um ano bem desafiador para os investidores.

Nos USA, juros podem até estacionar este ano mas eles ainda estão com 1,7 vagas pra cada trabalhador, desemprego em 3,5% e ainda caindo (pleno emprego extreme) e altos salários! Mesmo que os juros não se elevem tanto, a recessão deve forçar esse movimento, desacelerando os lucros, então ações devem cair ainda mais. Os ciclos da economia são inevitáveis.

Por isso penso que não é necessário ter muita pressa para alocar em USA nesse momento. A frase padrão hoje lá é: "não sabemos qual a intensidade dessa possível recessão e o que está ou não já incorporado nos preços dos ativos".

A reabertura da China neste ano pode ser uma ótima notícia para o Brasil e o mundo em geral.

"TANTO NO PESSOAL COMO NO PROFISSIONAL..."

Um ano muito bom, graças a Deus!

Pude fazer viagens que planejava fazer há muito tempo e não fiz devido a pandemia. Viagens com minha esposa e filha além de levar minha mãe para Aparecida e Canção Nova (seu sonho). Espero em 2023 contiunar viajando sempre que possível.

No profissional, a meta é terminar meus cursos pendentes na Udemy e pretendo me dedicar mais aos projetos pessoais de programação.



Um ano de muito reconhecimento (daquele que o peão mais gosta) pelo meu trabalho, mais até do que eu esperava. É muito bom ver quando a sua perseverança surte efeito. Muito feliz por isso.


FELIZ 2023 A TODOS!

domingo, 25 de dezembro de 2022

Realocação da carteira de Renda Variável - Repensando a CZB

Este ano de 2022 foi marcado por uma realocação forte na carteira Zé Batalha. Finalmente falarei sobre esse tão adiado post.

Passando a faca na carteira

REPENSANDO A RENDA VARIÁVEL NA CZB

Era algo que já vinha refletindo faz um bom tempo. Ao ler neste ano "The Warren Buffet Way", acabei filosofando ainda mais sobre a questão, vendo como os mestres compõem suas carteiras. 

Uma das coisas mais importantes que percebi é a necessidade de ter um pouco mais de convicção. É fato que a diversificação nos protege e já até falei dos perigos que vejo de se ter uma convicção absoluta, mas um mínimo dela é necessário ao investir para se ter maiores ganhos. Claro que esse aprendizado a gente adquire com o tempo.

A carteira da Berkshire de Warren Buffet com cerca de 40 ativos tem somente 80% da alocação em 10 deles. Peter Lynch tinha 1000 ações mas ficava concentrado em poucas, Charlie Munger tinha apenas 10. Todos foram muito bem sucedidos. Sei que é bem difícil para nós, meros mortais, se comparar com esses gênios, mas acho que há sim um aprendizado aqui.

A pala do Lionel Messi do mercado financeiro

Então, repensei por completo a CZB, mantendo a diversificação mas também tentando evitar a pulverização, ao notar ativos com menos de 1% de alocação geral. A meta é passar a faca no que não vale o meu tempo, como essas carniças que citei nesse post.

Spoiler do que não presta na minha carteira

Decidi que poucas ações são para o longo prazo e são nessas que vou me concentrar! O estudo que faço nos balanços trimestrais dá mais confiança nos aportes e ao reduzir a quantidade de investimentos reduzo também a distração com o que não vale meu tempo.

REALOCAÇÃO NA CZB-RV

Inicialmente, separei os ativos de alta qualidade presentes. Aumentei metas de alocação destes e diminui ainda mais os que não se enquadravam. Ao final, a CZB Geral ficou com 87% dos ativos nesta categoria (contando também a RF, tal como Tesouro Selic e IPCA+ 2026). Os 13% restantes não são tão bons e/ou são as poucas apostas que restam.

A pergunta que fiz ao definir quem entra nesse grupo seleto: quem aguenta a pancada ou até se aproveita dela. No caso de ações, tentar ao máximo olhar a empresa da porta pra dentro. O que temos menos controle é o cenário macroeconômico.

Em momentos de bear market, quando o negócio vai ficando mais feio, com ameaças fortes de recessão (como agora), se torna ainda mais importante analisar o caixa líquido das empresas investidas. Nessas horas, as grandes sobrevivem e podem até ficar maiores.

Costumam ser empresas de alta qualidade com cotações mais baixas que o normal, tais como Microsoft, Apple, Google, Coca-Cola (USA) ou WEG, Itaú, Engie, M Dias Branco (Brasil). Elas também sofrem, mas tem tudo para continuar sendo excelentes. São nestas que quero estar fortemente investido.

Muitas delas tem vários bilhões em caixa, são lucrativas e tem dívidas sobre controle, não precisam levantar tanto capital e por isso uma alta taxa de juros afeta menos que a maioria. O mesmo não pode ser dito de empresas super endividadas que ainda operam no prejuízo.

Ou seja: quando o negócio é bom, quando é bem gerido, ele dá lucro a todo momento, com ou sem recessão. Por isso nunca vendo uma empresa boa, que se enquadra nesses critérios. Na verdade pode ser uma boa hora até para comprar estas, ou mesmo empresas não tão boas mas que estejam com problemas temporários.

EM DETALHES, O QUE FIZ ESTE ANO NA PRÁTICA EM TERMOS DE REALOCAÇÃO

Pra começar vendi RAIL3, ainda no lucro, após ter entrado em 2016. Analisei que o ano seria tão ruim ou pior por conta da alta dos juros, ela ter muita dívida e o negócio não ser tão bom como avaliei. Saiu da carteira mas como poderão ver tenho coisa muito pior ainda. Como a ideia é de reduzir ativos ela foi uma das escolhidas até porque ainda saí com algum lucro. 

Da venda, comprei EZTC3, MDIA3, VALE3, CVCB3 e até OIBR3. Destaquei em negrito aqui as que considero de alta qualidade. Vou analisar esses e outros ativos presentes na CZB em seguida.

EZTC3: cíclica, mas super bem gerida, penalizada pelos juros altos. 

VALE3: gera muito caixa e distribui muitos dividendos na alta do ciclo. Nunca vamos viver sem minério de ferro. Buffet diz que commodities só são vantajosas se for uma low cost provider, e VALE está cada vez mais nesse caminho. 

Dei sorte em ter feito aportes agressivos em MDIA3 com ela na faixa de R$20 a R$21 e logo depois ela chegou a passar de R$40.

Houve programas de recompra durante o ano que beneficiaram VALE3 e MDIA3.

ABEV3 tem sido afetada pela alta dos insumos, margens caíram, cotações pouco se mexem (faz décadas) mas como não tem muito pra onde crescer há chances de ser melhor pagadora (já é boa) de dividendos no futuro. Não repassou todo o preço abrindo mão de margem para recuperar mercado. Conseguiu crescer mesmo em um cenário de pandemia.


COGN3 teve alguns resultados muito bons no ano mas já estou posicionado o suficiente, lucros chegaram a melhorar mesmo com a alta da Selic, Blackrock voltou a entrar pesado. 

Mantive a aposta em CVCB3 para quando viagens voltarem com tudo e aportei mais nas fortes quedas oorridas. Apesar dos fundamentos longes do ideal, ela tem uma fatia enorme desse mercado de turismo.

Na bolsa americana, sempre que percebi quedas maiores, aportei aos poucos (nunca saberemos o melhor momento) nos ativos de alta qualidade da carteira.

BONUS: Sobre a minha aposta em OIBR3 - Um tópico à parte

Agora falando dos meu vacilos e do que não presta, mas ainda mantenho. Acabei apostando mais em OIBR3, mas é incrível. Eu nunca pensei que essa desgraça fosse cair tanto. 


Segue o que considero mais relevante:

-Vi que estava resolvendo a questão da VTAL, que ia investir R$30 bi na rede neutra em 5 anos, mas depois não ficou tão bom como se previa
-A situação da empresa era muito mais incerta quando estava a R$2 do que agora a R$0,20: tinha um plano com dezenas de itens muito difíceis que hoje já foram todos praticamente resolvidos, até mesmo a Recuperação Judicial
-Sobre falência, apesar de nada indicar isso até o momento: o negocio é tão louco que muita gente acha que a empresa está falindo apenas por ver a cotação chegando perto do zero. Sendo assim quando ocorrer o grupamento, 1000 ações a R$0,20 vai se tornar 10 ações a R$20 e então fica tudo resolvido... #RISOS
-Ainda assim se o pior ocorrer eu perco o equivalente a apenas 0,5% do meu patrimônio. Diversificação e exposição prudente a cases de turnaround é isso: estou tranquilo, de boa.
-Ainda acho que pode dar alguma alegria, mas seria coisa pra daqui a muito tempo...

OBS: Comecei a escrever esse post antes do resultado das eleições. Praticamente todas ações derreteram de lá pra cá e por isso o texto envelheceu mal. 

CONCLUSÃO

Dito isso, dá a impressão de eu estar empolgado com a RV, mas não... Comecei a entrar no TD IPCA 2026 e estou focado agora pra chegar na minha meta de 40% RF (antes era 35%). Falarei em maiores detalhes sobre isso e os eventos recentes no próximo post, de retrospectiva do ano.