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domingo, 31 de dezembro de 2023

CARTEIRA ZÉ BATALHA - Retrospectiva e Fechamento 2023: +18,49% no ano!

O MELHOR DA VIDA

Antes de mais nada, o melhor que me aconteceu neste ano foi o nascimento da minha segunda filha, Graças a Deus com muita saúde e trazendo alegria e ainda mais felicidade para todos nós. 

Para mim, esta é a noticia mais importante do ano e é muito melhor do que qualquer resultado que eu venha a postar aqui. Mas como essa é a proposta do blog, seguimos.

O tempo está cada vez mas escasso para escrever neste espaço. Tanto a produção de conteúdo quanto o acompanhamento dos blogs da finansfera caíram. Costumo fazer posts no fechamento trimestral, mas vou passar a fazer isso agora só no semestral... veremos até quando seguirei aqui... rs 

CZB - RESULTADOS - TRUST THE PROCESS! [18,49% NO ANO]


Desde o início do acompanhamento da CZB em 2013, este é o quarto melhor desempenho da série histórica, muito acima do que imaginei no início do ano e bastante animador quando comparado a performance obtida nos últimos 3 anos.

O mais louco foi que em 15/11, percebi que em cerca de 2 semanas recuperei praticamente tudo que tinha perdido no 3T23. A queda tinha sido braba (cheguei a achar que um crash estava chegando... rs), mas então a CZB em novembro rendeu incríveis +5,18%! Um dos melhores meses ever. Quase tudo foi pra cima. Dezembro ainda fechou com chave de ouro e 3,41% no mês.

Por fim, neste ano eu simplesmente bati todas as metas financeiras que estimei, focando sempre na estratégia definida e na disciplina nos aportes. Todas as classes de ativos fecharam no positivo como podem ver a seguir, onde comparo com o resultado de vários indices.

CZB-RF (+13,12% no ano)

Na renda fixa, a Selic termina o ano em 11,75%, um bom rendimento mensal pra quem não quer esquentar muito a cabeça, apesar do que já temos reduções anunciadas. A CZB-RF tem 80% em TD Selic e uma pequena alocação em TD IPCA 2029, que se beneficiou da queda nos juros futuros.

CZB-Ações (+15,19% no ano)

Perdi para os 22,28% do IBOV, mas foi o melhor desempenho desde os 33,9% de 2019. Entrei em (LREN3) Renner em maio e sigo confiante. Consegui extirpar VLID e UGPA neste ano, priorizando o investimento em empresas de qualidade.

CZB-FIIs (+21,62% no ano)

Venci os 15,50% do IFIX e tive o melhor desempenho desde os 35,02% de 2019. Somente GGRC11 dos meus 10 FIIs não teve rendimento positivo, o que explica o formidável desempenho da carteira. Os fundos de shopping brilharam, tais como XPML, HGBS e VISC rendendo mais de 20% no ano.

CZB-USA (+29,74% no ano, em reais)

Destoando completamente dos -36,12% do ano passado, depois de ter negativado até o rendimento histórico, voltamos para o positivo. A aposta em TLT tem dado muito certo até então. 

O maior destaque na CZB-USA foi META, com seus 183,76% de valorização no ano. E eu que cheguei a pensar que ela estava em declínio em 2022... S&P valorizou 24,73% no ano e Nasdaq 44,52%.

Muitos ainda questionam o investimento em USA, mas eles seguem como uma força constante.

Trecho do livro "Prisioneiros da Geografia", que li ano passado

CZB-CRIPTO (+96,51% no ano em reais)

Destoando completamente dos -67,78% do ano passado. A loucura de sempre. BTC rendeu 136,45% no ano em reais!


ECONOMIA BRASILEIRA E MUNDIAL

Revendo as minhas estimativas ao final do ano passado, este ano foi bem melhor do que pensei. Teremos um PIB de cerca de 3% e a inflação deve fechar na faixa de 4,4%. 

Aos olhos do mercado financeiro, as medidas fiscais são satisfatórias mesmo sendo bem difícil de chegar no sonhado déficit zero. Balança comercial deve fechar o ano em superavit melhor que no ano passado. E por fim, a tão contratada recessão nos USA não chegou.

Depois da queda e da incerteza no 3T23 tivemos um último trimestre incrível. Um rally de natal antecipado. IBOV e Dow Jones atingindo máxima histórica e Nasdaq próximo desse patamar, moedas emergentes com bom desempenho.

O que motivou tudo isso foi o BC americano manter a taxa básica de juros em 5,25%-5,50%, com projeções para pelo menos TRÊS cortes de juros, encerrando 2024 em 4,6%. Será...?


PLANOS PARA 2024:

Tudo beleza neste ano. Só vem 2024!

Uma meta que posterguei do ano passado, mas que agora já tomei providências, é a de aumentar a alocação no fundo de pensão da empresa em que trabalho. Mantive zerado por mais de 5 anos para pagar o financiamento do meu apartamento. 

O salário líquido vai vir ainda mais descontado, contudo considero algo necessário, mesmo ciente que vivo um momento em que as despesas vão aumentar cada vez mais (família cresceu e suporte ao Batalha Pai e Mãe) e com isso os aportes para a CZB ficarão cada vez mais desafiadores.

Arcabouço fiscal do Zé Batalha sob análise constante

No 3T23, quando a renda variável deu uma queda grande, até cheguei na meta 40% RF/60% RV. Mas com a alta que se seguiu (ainda bem) voltamos para 37,5% RF/62,5% RV. Pretendo mudar em breve a meta para 45% RF/55% RV por conta do avanço da idade. Ou seja, aportar ainda mais em Tesouro Direto.


EXPECTATIVA 2024

Ao contrário do ano passado, para 2024 estou mais otimista. Inflação global parece mais controlada, mas é certo que a batalha não está vencida. O maior risco é a piora nos conflitos geopolíticos.

Inflação BR deve seguir na faixa de 4%, expectativa de PIB mais baixo (espero que errem de novo). Com recuo da inflação, cortes da Selic já estão encaminhados. Será que chega a 9% no fim do ano? Se ocorrerem essas quedas isso deve favorecer muito a alta na renda variável em geral.

Com expectativa de redução de taxa de juros USA, isso deve favorecer nosso câmbio. Contudo, a Escola ZB de Economia não acha que serão tantas quedas assim para 2024.


NO PESSOAL E PROFISSIONAL

Minha meta de terminar os cursos pendentes na Udemy foi atingida. Agora, em algum momento, vou focar nos não iniciados. 

Já comecei uma pós-graduação e estou com outra já engatilhada nos preparativos para concorrer a uma reclassificação num processo que deve rolar em breve na empresa. Perseverança na capacitação com cursos e trabalhos seguem fortes.

Os projetos pessoais ainda longe do comprometimento ideal, mas conseguir adiantar muita coisa. Consegui organizar um pouco o meu Github e em 2024 pretendo ter algo bacana para publicar por lá.

A pedido do Damaia, vulgo Zé Ginástica, esse coice para encerrar

FELIZ 2024!!

quarta-feira, 12 de abril de 2023

CZB 1T23: +1,84% - A batalha dos juros - Bolsa barata: oportunidade ou cilada?

A BATALHA DOS JUROS

Esses juros estão ferrando com muitas empresas. É fato. Aí é fácil falar: BAIXEM OS JUROS. Parece bastar isso para resolver o problema, mas aí você pode perder o controle da inflação. Não é tão simples. Ah se fosse.

Basta ver a história:

BRASIL 2014-2016: Nova matriz econômica. Juros são baixados quando a inflação não estava ainda controlada. A inflação dispara meses depois e os juros bateram 14%.

USA década de 70: Arthur Burns segue a pressão de Nixon e baixa os juros na marra. O problema chega na década de 80 num nível que Paul Volker teve que aumentar os juros americanos para incríveis 20%!

Só mais um caso recente...

Conclusão: se não resolver o problema logo no começo, assim como uma doença, o remédio acaba sendo muito mais amargo depois. E quem mais sofre com uma inflação alta é justamente a população mais pobre.

SOBRE O "ARCABOUÇO FISCAL"

Acredito que saiu melhor do que se pensava, partindo do princípio que houve um mínimo de preocupação com o problema fiscal. Foi positivo a base para o cálculo do crescimento da despesa ser a receita passada, e não a projetada. E sim, deve vir aumento de impostos no couro do peão para essa conta fechar.

Acho que pode ser o suficiente pra trajetória de juros começar a baixar. E aí campeão, talvez possa ser essa a hora da virada que todos esperam.

O risco dessa minha premissa: os juros americanos aumentarem muito mais. Contudo, entendo que o espaço pra alta lá não parece ser tão grande. E com alguns desses últimos bancos que quebraram por lá, fica uma ameaça de crise de crédito que pode fazer o FED rever essa perspectiva de alta e empurrar o problema mais pra frente. 

CARTEIRA ZÉ BATALHA 1T23: +1,84% NO ANO

A CZB, comparando com outro investimentos, fechou o primeiro trimestre até melhor do que eu pensava: +1,84% no acumulado. CZB Ações ganhou do IBOV: -3,42% a -7,16%. CZB FIIs venceu o IFX: -2,59% a -3,70%. CZB-USA valorizando +10,72% (em reais), renda fixa (cada vez mais próxima dos 40% de alocação) com +3,3% e a CZB Cripto batendo +53,64%

COTAÇÕES DA BOLSA EM BAIXA: OPORTUNIDADE OU CILADA?

A bolsa brasileira está extremamente barata. E pode cair ainda mais, é claro. Mas vejo o espaço pra subir bem maior que o espaço pra cair. Pra quem é holder, esse pode ser um grande ano pra comprar alguns ativos nas baixas. A bolsa brasileira só costuma andar com queda de juros e ela parece mais perto do que longe.

Da série "vi por aí". Muito característico... rs

Mas o que comprar, o que aproveitar nessas mínimas? Essa é a grande questão. Vou passar a minha visão de 3 casos, do mais pessimista ao mais otimista. Todos presentes na CZB: OIBR, CVCB e MDIA.

OIBR: o que já não prestava muito ficou ainda pior após mais uma RJ. Essa eu já dei como perdida. Quem quiser apostar na mínima aqui tem que ter muita fé. O mais complicado é que a salvação da OI, com o intuito de quitar suas enormes dívidas, parece ser a venda de sua participação na Vtal, o filé mignon, o que ela tem de melhor. Não vou esquecer nunca de um cara no twitter que colocou 90% do patrimônio dele nisso aqui... Onde andará esse jovem... 

CVCB: parece começar a resolver o problema de sua dívida, mesmo sabendo que deverá fazer mais emissões. Turismo foi o segmento mais afetado na pandemia e é um negócio complicado. Dólar influencia muito. Mas ela é praticamente um monopólio no setor. Dificilmente vai quebrar. Acho que vale a pena arriscar comprar nas mínimas históricas a R$2,80 algo que já valeu R$60. E foi o que fiz, salientando que ela tem uma alocação modesta na CZB Ações.

MDIA: uma queda absurda de 22% como aquela no dia 20/3 é para mim uma ótima oportunidade de entrada. Eu aproveitei pra fazer mais um aporte. O mercado penalizou demais a empresa pelo resultado, comprometido devido a alta no preço do trigo. Mas é uma ótima empresa, que sempre deu lucro, até numa situação como essa. E o mais interessante é que o preço do trigo vem baixando, o que já poderá se refletir positivamente no seu próximo resultado.

ABRIL UPDATE

Escrevi isso ao final do mês passado. Pelo que se viu na última semana, a perspectiva de controle da inflação aqui e lá fora ficou mais otimista. O mercado parece ter gostado do que viu, expectativas de juros vem caindo e a bolsa teve a melhor semana do ano.

As coisas podem estar melhorando? Quem sabe? Tem muita coisa que ainda pode dar errado nesse cenário. Só resta aguardar os próximos capítulos...


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Retrospectiva 2022 / Fechamento CZB: -2,72% no ano / Expectativa 2023 / O fim de uma era

RETROSPECTIVA

A Carteira Zé Batalha obteve um rendimento de -2,72% no ano. Chegou a bater quase -10% em junho, já em outubro reverteu para +1,6%, mas aí de novembro pra cá foi só lenhada e deu nisso aí. #saudade dos 26% obtidos em 2019...

Um ano de muitas tensões, como tem sido de uns tempos pra cá, infelizmente. Se a pandemia deu uma amaciada, tivemos guerra na Ucrânia e as já previstas tretas eleitorais no Brasil.

CARTEIRA ZÉ BATALHA 

Após a leitura do livro "The Warren Buffet Way" e várias reflexões, resolvi acionar um plano de realocação, conforme tratei no post anterior.

Como podemos ver nessa lista o Tesouro Selic foi o melhor investimento do ano, indo em linha com meu plano de aportar mais na RF. A queda forte nas ações BR foi depois das eleições, diferente do que muitos pensavam.

O mais interessante é que ao comparar com o fechamento de 2021 vejo que praticamente tudo que brilhou em 2021 apanhou em 2022.

CZB-RF (+12,91% no ano)

Selic se mantendo em seus +13,75% e o momento de redução da taxa de juros cada vez mais incerto. Em 2021 a CZB-RF rendeu apenas +4,5%.

Estarei focado na meta de chegar a 40% de RF neste ano. Devemos ser o país da renda fixa ainda por um bom tempo...

Se você não quer esquentar muito a cabeça com investimentos, é uma boa pedida. Dá pra obter fácil pelo menos 1% ao mês neste momento sem muito esforço. Cada vez mais lembro dos papos com o colega gestor da CMT, que não abre mão de uma alta alocação em renda fixa no Brasil.

CZB-Ações (+6,75% no ano)

Em 2022, venci o IBOV com seus +4,69%. Em 2021 a CZB-Ações rendeu -16,72%. 

Os alugueis de ações estão ficando cada vez mais interessantes na medida que o patrimônio vai crescendo, uma das vantagens do buy and hold.

Uma das maiores vitórias aqui foi a performance de CIEL3, segunda ação que mais subiu no ano com +142,09%! O Zé Batalha sempre acreditou. De 2020 para cá foram muitos aportes abaixo de R$4!

Mas tenho também 2 entre as 20 ações que mais caíram no ano: CVCB3 (-66,54%) e OIBR3 (-77,63%). Apostas...
Minha cara quando olho as cotações de OIBR3...

CZB-FIIs (+6,25% no ano)

Em 2022, venci o IFIX com seus +2,22%. Em 2021 a CZB-FIIs rendeu -6,19%. 

Houve bons momentos de alta nas cotações dos FIIs, mas na medida que foi surgindo insegurança sobre o cenário fiscal as inevitáveis quedas ocorreram.

Dos 10 ativos da carteira, somente GGRC11 (+1,98%) e VISC11 (+4,08%) tiveram rendimento positivo no ano. Os que tiveram rendimento mais negativo: FIGS11 (-8,68%) e HGRE11 (-8,15%). Aí você pode se perguntar: por que ainda rendeu tão positivo? Resposta: muitos proventos! 

CZB-USA (-36,12%) (Rendimento convertido em reais)

Para se ter uma ideia do impacto da alta de juros americana, a CZB USA já chegou a estar mais de 40% positiva em 2021, quando rendeu +36,01%! Mas a pancada de 2022 foi tão braba que ela negativou!

Dos 14 ativos, somente KO (Coca-Cola) ficou positivo no ano: +7,43%. A que mais caiu foi META, -64,22%, num ano em que o antigo Facebook apanhou mais do que mala velha conforme tratei nesse post.

CZB-CRIPTO (-67,78% no ano)

Praticamente empatado com o ativo de referência, o BTC, que levou uns -66%. Carteira de cripto é isso aí. Está impressionado com essa queda? Em 2018 levei -80,42% nos peito. Já em 2017 deu +726,35%, em 2020 +359,59%, 2021: +196,90%. Só a loucura de sempre. Tudo normal aqui...



Reflexão sobre os resultados da CZB até hoje

Esperava sim resultados melhores, mas não estou desanimado nem arrependido. Todas as decisões que tomei até hoje me serviram de aprendizado. Até outubro do ano passado eu estaria ganhando da Selic e hoje eu ainda ganho da inflação e da poupança. Sigo na perseverança.

Este ano penso em fazer uma maior alocação ao fundo de pensão da empresa onde trabalho. Meu objetivo principal é acumulação de patrimônio para a aposentadoria e é lá onde tenho a melhor performance (e onde estou aportando menos...), apesar de não contabilizar nos meus cálculos aqui da CZB. A questão é só torcer para não roubarem mais esse fundo como fizeram há alguns anos atrás, algo normal no Brasil infelizmente...

Na CZB decidi que quem entrou, entrou. Só a porta de saída está aberta a partir de agora. Não quero mais fazer estudos tão detalhados como os do post passado. Já deu esse negócio de estudar novos ativos. Manterei o que tenho de bom e extirparei o que não presta. Essa é a meta.

EXPECTATIVAS PARA 2023

Dado a consciência que tenho da inutilidade de esquentar a cabeça com previsão de cenários, reitero que o que escrevo aqui são apenas minhas opiniões.

A questão fiscal, como sempre, é crucial. Surgiram sim muitas sinalizações de que não seria devidamente tratada, mas a grande verdade que a gente só vai saber mesmo no decorrer do ano. Só observo, tento ser racional, focando no que tenho controle.

O que realmente espero é que algo tenha sido aprendido com os erros cometidos na década passada. Que não se arrisquem em experimentos como "a nova matriz econômica", que nos levaram à grave crise de 2015-2016, o que causou 7% de derretimento do PIB em apenas 2 anos. 


Notícias mais recentes dão a entender que não há um sentimento de gasto desenfreado, mas sim uma considerável preocupação com essa questão. Resta saber o quanto disso será exequivel, o que só saberemos com o tempo.

Independente do que ocorra eu sempre torço pro Brasil dar certo.

Em relação às ações se tem algo que pode animar é o valuation (pra quem acredita) ainda baixo, mas fica sempre a dúvida do quanto ainda pode cair em meio a tantas notícias que jogam contra.



MUNDO - O FIM DE UMA ERA DE JUROS BAIXOS

2022 marcou o fim de cerca de uma década de juros em zero ou negativos. Uma situação que criou um cenário muito irracional de captação de dinheiro que ocasionou um bull market em diversos mercados, como ações e criptomedas.

O mundo deve seguir em cenário contracionista de elevação de juros. Portanto, devemos ter mais um ano bem desafiador para os investidores.

Nos USA, juros podem até estacionar este ano mas eles ainda estão com 1,7 vagas pra cada trabalhador, desemprego em 3,5% e ainda caindo (pleno emprego extreme) e altos salários! Mesmo que os juros não se elevem tanto, a recessão deve forçar esse movimento, desacelerando os lucros, então ações devem cair ainda mais. Os ciclos da economia são inevitáveis.

Por isso penso que não é necessário ter muita pressa para alocar em USA nesse momento. A frase padrão hoje lá é: "não sabemos qual a intensidade dessa possível recessão e o que está ou não já incorporado nos preços dos ativos".

A reabertura da China neste ano pode ser uma ótima notícia para o Brasil e o mundo em geral.

"TANTO NO PESSOAL COMO NO PROFISSIONAL..."

Um ano muito bom, graças a Deus!

Pude fazer viagens que planejava fazer há muito tempo e não fiz devido a pandemia. Viagens com minha esposa e filha além de levar minha mãe para Aparecida e Canção Nova (seu sonho). Espero em 2023 contiunar viajando sempre que possível.

No profissional, a meta é terminar meus cursos pendentes na Udemy e pretendo me dedicar mais aos projetos pessoais de programação.



Um ano de muito reconhecimento (daquele que o peão mais gosta) pelo meu trabalho, mais até do que eu esperava. É muito bom ver quando a sua perseverança surte efeito. Muito feliz por isso.


FELIZ 2023 A TODOS!

sábado, 8 de janeiro de 2022

Batalhanomics - Finanças e Economia - Resultados 2021 (CZB +3,5%) - Expectativa 2022

TRETAS MUNDIAIS

O FED passou um bom tempo declarando que a inflação seria temporária, mas finalmente admitiu que é menos transitória do que se esperava. Os preços continuaram subindo.

O que causou isso: escassez e atrasos de suprimentos relacionada à pandemia e escassez de mão de obra somados à demanda crescente do consumidor. O mundo parou e o processo de reabertura ainda se mostra difícil.

Situação parecida ocorreu na Segunda Guerra Mundial. Mas uma hora as cadeias de suprimentos e a vida voltou a algo mais próximo da normalidade, aí a inflação voltou a ceder a níveis mais “normais”. 

Voltando ao nosso tempo, a Evergrande suscitou incertezas de até quando dura esse modelo econômico chinês, ainda mais quando vemos que lá tem apartamentos vazios suficientes para a população da Alemanha. O setor de construção civil responde por cerca de 25% do PIB chinês. Impacto mundial é enorme pois a China tem puxado o crescimento do mundo. 

EXPECTATIVA 2022

Começando 2022 no Brasil e expectativas

Sobre previsões há um grande filósofo da região que fala exatamente o que penso. Quem quiser conhecer confira o vídeo apenas para ver o que ele diz em 2:48.

Quando seria essa volta da normalidade? Fica mais difícil ainda prever com a ameaça da Omicron. O problema pode se agravar se ocorrer mais uma quebra da cadeia produtiva. Os Bancos Centrais seguirão no desafio de aumentar juros para conter a inflação sem retrair o consumo.

Há quem ache que o câmbio pode estar já bem esticado, que o risco-retorno para o Brasil pode ser mais favorável por conta disso e que a bolsa já caiu demais, mas eu não compro essa ideia. Como já falei nesse post é ano de eleição, então o bicho vai pegar. Volatilidade vai ser braba. 

Penso que declarações populistas de candidatos loucos pra vencer (e serão muitas) farão o cenário fiscal se deteriorar ainda mais e com isso a renda variável deve ir junto. 

Gastos com auxílios subiram de R$36bi pra R$100bi por ano. O que o governo dá com uma mão a alta do dólar provocada pela incerteza fiscal deve tirar com a outra, pois isso faz a inflação subir ainda mais.

O que há de mais certo é o plano do FED. A ata do FOMC veio mais dura e convicta da alta de juros esse ano e o fim do tapering. A redução dos estímulos será bem mais forte e ainda com 3 altas de juros previstas, terminando em 1% no final do ano.

No pior caso as seguidas altas de juros nos USA podem fazer nosso cambio depreciar ainda mais forçando uma alta maior da Selic. 

A bolsa brasileira fechou o ano em queda forte enquanto lá fora o mercado rompia máximas. Avalie o que pode ocorrer aqui se a bolsa lá fora cair, o que pode muito bem ocorrer com essa alta de juros. Qualquer espirro lá fora tende a causar uma pneumonia aqui. 

E A NOSSA SITUAÇÃO COMO FICA

EUA exportam essa inflação para o mundo todo e por isso o Brasil também não escapa. Juros devem seguir aumentando para combater a inflação.

O que mais impressiona é que mesmo com um carrego atual de 9,25% de juros BR (e crescendo) contra 0,25% US o dólar nem assim está baixando. 

No momento juros curtos estão mais altos que os longos. Praticamente todas as escolas de economia que se prezem defendem a teoria que quando isso ocorre é sinal de início de retração da economia. O profissional Kobori explica bem pra caramba isso. Em resumo é uma quebra da hipótese da preferência da liquidez que diz que o normal é que quanto maior o prazo maior o risco.

Por tudo isso acho difícil o país crescer tanto como muitos pregam. Mas se tem uma coisa que essa pandemia mostrou foram as exceções mais loucas possíveis. Só resta aguardar.

E para lascar mais ainda o peão vemos cada vez mais comuns os casos de "reduflação".


CARTEIRA ZÉ BATALHA

Zé Batalha aguentando mais um ano de sola na carteira. Vem tranquilo.

CZB sofreu com um rendimento pífio de +3,5% obtido (não muito diferente de 2020) e isso graças a parte dolarizada da carteira e as cripto. Perdendo feio pra inflação que deve passar dos 10%. O que me consola é que não estou só nessa. Até muitos gestores profissionais levaram uma surra esse ano. 

CZB-Ações: -16,72% (IBOV -11,93%); CZB-FIIs -6,19% (IFIX -2,29%); CZB-Cripto +196,90% (BTC +74,38%); CZB-USA +36,01% (28,7% S&P); CZB-RF +4,5%.

Mas foi um incrível ano de proventos, o melhor da história da carteira.

Os FIIs da CZB tiveram um novembro terrível (-5,76%) mas um dos melhores dezembros da história (+11,07%).

No final do ano passado vendi 20% do que tinha em cripto, algo raro pra mim que não costumo realizar posições. Segui o plano que citei nesse post. Cada real que investi desde 2017 virou R$20. Então embolsei R$4 de forma que já garanto um lucro caso um dia eu perca essas cripto ou ocorra algum crash louco.

Vemos que hoje o bitcoin não tem mais aquela descorrelação antes imaginada com os ativos financeiros tradicionais porque ele já meio que faz parte desse mundo também, ainda mais com os fundos liberados pela SEC no ano passado.

Por fim, batendo papo com o gestor da CPM peguei ideias para otimizar a administração da carteira. Aderi ao StatusInvest e migrei as planilhas relevantes para as nuvens do Google e Microsoft. Perdia tempo demais com isso no fechamento de cada mês.

PLANOS PARA A CZB EM 2022

Aportar ainda mais forte em RF. Acho que pelo menos uns 70% da grana que sobrar pro aporte tem que ir pra ela. TD-IPCA está pagando cerca de 5% ao ano + inflação se levar até 2026, o que daria 15% agora. Em algum momento a inflação deve desacelerar e a expectativa de juros deve começar a cair. Se a situação piorar é só segurar até o vencimento.

O bom da RF é que dá menos trabalho. Em vários casos não precisa saber se está barato ou se preocupar em vender na alta como ocorre na RV. Não é preciso gastar tanto tempo caçando ativos.

Aportes em RV devem continuar na CZB mas serão inferiores aos da RF pelo fato de eu não encontrar opções boas o suficiente. Pretendo continuar aportando em FIIs aproveitando os proventos que vão caindo na conta. 


Numa live recente dos mestres Baroni e Bacci, eles trataram de algo que me fez pensar e reforçar ainda essa ideia. Há vários bons FIIs que no meio da pandemia não obtiveram nem a correção do IGPM nesse período de forma que se ele era R$100 há 3 anos atrás e agora continua R$100 ele deve estar uns 50% mais barato.


FELIZ 2022 A TODOS! MUITA SAÚDE PRINCIPALMENTE!

sábado, 9 de outubro de 2021

A teima eterna dos investimentos: Renda Fixa x Renda Variável

Zé Batalha reagindo à teima do dia

Uma teima que sempre costuma ocorrer com frequência nos papos sobre investimento com os considerados é a questão do que é melhor, o que mais vale a pena: Renda Fixa x Renda Variável. Motivado por debates recentes veio a ideia desse post.

Há pessoas que dizem que não faz sentido perder tempo com RV tendo em vista os altos juros (que voltaram com tudo) proporcionados no Brasil pela RF. Há quem ache que vale a pena ter alguma alocação em RV.

Quem quer provar que está certo escolhe um período que se adeque ao que acredita. O "histórico de atleta" do Brasil em RF desde o plano Real em 1994 rebate qualquer argumento ainda mais quando lembramos que a Selic chegou a 45% ao fim da década de 90. Mas no ano passado tivemos juros de 2% e aí a turma da RF se questionou por um tempo. 

Até mesmo eu estou priorizando já faz um bom tempo os aportes em RF, pois penso que a tendência da Selic é de subir ainda mais para conter a inflação que não é hoje apenas um problema local, mas sim mundial.

Voltando ao tema do post, para explicar o que realmente penso mostrarei a rentabilidade da Carteira Zé Batalha em 2, 5 e 7.75 anos pelo StatusInvest. Nos gráficos extraídos de lá comparo o desempenho da CZB com IBOV, IFIX, CDI e IPCA. Dados até setembro de 2021.

2 ANOS: CZB derrota todos! O desgraçado do ZB é um GÊNIO!

5 ANOS: CZB só não bateu o IBOV. Tranquilo, ZB... são poucos que batem o mercado.

7.75 ANOS: esse animal BURRO do ZB só ganhou da inflação e por pouco! Tão fácil ficar só na RF...

Deu pra ver que em um período curto você vai do céu ao inferno. E para quem investe focando no longo prazo como eu 8 anos é pouco ainda. Para mim isso não é uma corrida de 100, 400 ou 1000 metros. É uma maratona.

E o mais louco: o que menos investi, criptomoedas, foi o que me deu disparado o maior retorno: quase 2000%. Olhando pra trás é fácil dizer que deveria ter colocado tudo lá mas não me arrependo de ter colocado apenas 1% do meu patrimônio nisso, pois tenho consciência do altíssimo risco.

Algo que explica meu desempenho mais fraco quando considero o período completo é o fato de que os primeiros anos de investimento foram os que fiz as maiores besteiras: baixa diversificação, quando diversifiquei foi às pressas e de forma errada, entre outras coisas. Perfeitamente normal para quem está começando. 

A gente erra mais no início e adivinha só: ainda vamos errar muito eu e você. Assim é a vida, não só nos investimentos. O segredo é procurar aprender com esses erros.

Até o bom velhinho erra, quem diria pobres mortais como o Zé Batalha

Há quem ache um absurdo minha estratégia. Há pessoas que não aguentam ver cotações caindo. E tudo bem se o cara for assim, porque cada um pensa de uma forma. Uma das coisas mais imprudentes que um investidor pode fazer é querer replicar exatamente a estratégia de outra pessoa, pois no final vai acabar vendendo no prejuízo e perder dinheiro.

E QUEM ESTÁ CERTO ENTÃO? 

Estão certos todos aqueles que investem seguindo o SEU próprio perfil de investidor. O cara que prefere a RF e não gosta muito de RV pode se dar tão bem quanto um que pense completamente diferente. Tem quem gosta de investir somente em imóveis e pode se dar bem da mesma forma. E por aí vai.

O negócio é não fazer grandes besteiras: um all-in numa ação só, baixa diversificação, etc. O mais louco é que até quem age assim pode se dar muito bem num lance de sorte e quando isso ocorre ele ganha as capas dos jornais como se fosse um gênio dos investimentos...

Conheço gente que está 90% alocado em OIBR3 e se sente muito bem fundamentado e tranquilo. Eu NUNCA faria isso, mas o cara trabalha na área e está ciente dos riscos. Quem sou eu pra julgar.

O QUE IMPORTA NO FINAL DAS CONTAS

O que importa é construção de patrimônio. Não adianta ter as melhores rentabilidades se você não aporta constantemente. Quanto maior o aporte mais rápido você chega na sua meta, se não fizer grandes besteiras, é claro.

E como conseguir aportar mais? Ganhando mais, investindo na sua capacitação com um melhor emprego ou melhor negócio, através da PERSEVERANÇA.

Importa mais ainda aportar forte mas sem se privar das coisas que você gosta. Dinheiro é pra gastar (com responsabilidade) e você só tem uma vida.

No meu caso eu peguei gosto por analisar empresas, o que é indispensável para quem quer adotar uma estratégia buy and hold. Mas creio que a enorme maioria das pessoas não quer fazer isso. 

E tudo bem se não quiser. Não perca o tempo da sua vida fazendo algo que não gosta. Procure uma estratégia que se adeque ao que você vai conseguir fazer como investidor ou deixe tudo na renda fixa mesmo e não esquente a cabeça. Faça o que te faz feliz, campeão.

Não há uma estratégia garantida para se dar bem nesse mundo dos investimentos. Se houvesse estariam todos ricos. Todos nós estamos sujeitos às regras desse jogo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Preparando a Carteira Zé Batalha para 2022: O ano do Mad Max

"Calma... o ano de 2022 nem começou." Certamente, mas a preparação para os possíveis impactos na CZB já começou desde o semestre passado.

Pois tem um detalhe importante nessa história: será ano de eleição. Tento ser otimista e espero estar bem errado, mas com toda essa polarização creio que vai ser um saco, um período insuportável. 

Vão se preparando pois o ano do Mad Max deve ser tenso...

Falo isso já faz tempo com o meu chapa, que é gestor da CPM, mas...

Alguns acham que já começou...

Contudo não é sobre o ano ser legal ou não que vamos tratar aqui, e sim dos reflexos que toda essa turbulência pode causar na economia e nos nossos investimentos. Baseado nisso estou procurando posicionar a carteira para melhor suportar o que pode vir por aí. 

Tecnicamente nossa bolsa pode estar barata, mas já faz um tempo que diminui e hoje parei os aportes em ações, muito pelo fato da CZB já estar acima da meta de alocação nessa classe de ativos. O foco por um bom tempo tem sido e deve continuar sendo: renda fixa (no meu caso Tesouro SELIC), FIIs, e investimentos atrelados ao dólar.

COMO VAI FICAR A TAXA DE JUROS

O BACEN, cada vez mais hawkish, já praticamente jogou a toalha para o controle de inflação deste ano e vai lutar só por 2022 mesmo.

Já admite elevar a taxa Selic (hoje em 5,25%) para um patamar acima do neutro. Segundo a Escola Batalha de Economia ela deve fechar o ano acima de 8% com tudo que vem ocorrendo (e é muita coisa).

Falcão do BACEN levando os juros cada vez mais pro alto

IPCA tá lascando demais, muitos fatores que influenciam: combustíveis (barril do petróleo + OPEP) e dólar alto -> faz aumentar transporte público e frete dos produtos; commodities sobem junto com o dólar pois são cotadas nela -> isso incentiva o produtor a exportar e com a redução da oferta local o preço sobe ainda mais; para completar temos crise hídrica que influi na bandeira vermelha da energia mas também na produção de milho e soja, que são matéria-prima de rações que influenciam no preço das carnes. De bônus: a inflação de serviços vindo com tudo com a retomada e safras afetadas por geadas no centro-sul.

É tanta treta junta que até o xane se assustou

Daí já fica claro uma das minhas escolhas desde o início do ano: a boa e velha renda fixa no Tesouro Selic, que deve subir cada vez mais para tentar frear a inflação. Aqueles tempos de juros a 2% já se foram e não devem voltar tão cedo (se é que voltam).

Tesouro IPCA? Não ainda. Quero aguardar o momento que a expectativa da taxa de juros volte a ser de queda, algo que deve demorar. Pois assim posso ganhar tanto se manter o título até o vencimento como posso ganhar ainda mais no caso de vender o mesmo antes.

INVESTIMENTOS ATRELADOS AO DÓLAR

Ter ativos dolarizados não quer dizer torcer contra o país. Significa sim uma proteção para sua carteira além da possibilidade de estar em um mercado financeiro muito mais desenvolvido.

Claro que a supracitada alta da taxa Selic contribui para -> entrada de mais dinheiro no Brasil  -> consequentemente a valorização do real -> o que provocaria uma queda na cotação do dólar. Então, por que entrar nessa?

Exatamente pelo que falei no início: o 2022 turbulento que devemos ter, que deve fazer o real apanhar muito do dólar, compensando esse movimento contrário que deve vir pela alta da Selic. 

Na verdade antes mesmo do ano do Mad Max chegar, o real vive levando surras por conta desse cabaré que é o nosso cenário político...

Algo bom que ocorreu foi que a Dívida/PIB deve ficar na casa dos 80% ao invés dos 100% que eram esperados devido a uma recente melhora na arrecadação propiciada em boa parte pela inflação. Apesar do que descobri que tecnicamente esse valor deveria ser 95,7%, seguindo os critérios internacionais e não 88,4% conforme o último cálculo citado no vídeo lincado. Tudo isso devido a metodologia usada e nosso "histórico" de falconismos...

E quais as opções para investir em dólar? São várias, das quais destaco: bolsa estrangeira, criptomoedas (mas não muito), ou caso não queira ter trabalho de abrir conta em corretora do exterior, tem os nossos ETFs que replicam índices da bolsa americana (tipo IVVB11, etc.). Só não recomendaria os BDRs da nossa bolsa.

E por fim, se eu estiver bem errado em relação ao futuro e meu cenário não se concretizar, tenho a chance de ganhar com a alta da bolsa brasileira.

FIIs

Já fui fazendo posição em FIIs desde o 1º semestre. Com a recuperação da economia e a crescente redução das medidas restritivas (se Deus quiser) teremos um retorno aos shoppings e escritórios (nem que seja em parte neste caso), o que deve fazer os rendimentos mensais voltarem aos patamares de antes da pandemia.

Pode ser que a chance de comprar cotas mais baratas seja agora, pois no momento que as coisas estiverem normalizadas o preço deve ser bem maior. Pode ser que as cotas venham a cair ainda mais por conta do cenário nacional ou que venham a subir já que não devem mais tributar os rendimentos dos FIIs, ao contrário dos dividendos das ações (parece que vai ficar em 15%). Então parte da turma que investe pensando em renda passiva migraria das ações para os FIIs. Tudo pode ser...

CENÁRIO ATUAL

Uma vantagem que temos é que 95% da nossa população quer se vacinar, enquanto na Europa e EUA esse percentual fica em 60% a 70%. O que pode piorar (e Deus nos proteja disso) é o surgimento de variantes mais contagiosas que podem levar ao surgimento de novas mutações mais resistentes às vacinas.

As constantes tretas políticas e incertezas em relação às variantes puxaram para baixo as cotações em agosto. O cenário atual de inflação crescente puxa a taxa de juros para cima e com isso faz muitas pessoas venderem RV para voltar para RF. Muitos entraram na bolsa após ver a taxa de juros nas mínimas e talvez não estejam preparados para o cenário atual. 

Sobre as criptomoedas, penso que esse tipo de irracionalidade pode fazer elas subirem ainda mais.

Na sexta-feira passada teve Jackson Hole. O bom velhinho Jerome Powel anunciou que a festa continua, ou seja, os $120 bi mensais de estímulo ainda não serão reduzidos com o intuito de retornar a economia ao pleno emprego, pois acham que a inflação nos USA é temporária. Com isso os mercados  de lá se acalmaram muito e seguiram em alta.

Na CZB a gente continua reinvestindo os proventos e aportando o dinheiro que sobra, seguindo sempre a estratégia de alocação, independente do que vier: Mad Max, Thanos, White Walkers, Terceiro Impacto, Apocalipse Zumbi, etc. 

Venha o que vier, vocês não vão quebrar a harmonia do Zé Batalha

Mas nunca esqueça que essa pandemia foi mais que o suficiente para explicar a todos nós que não adianta se apegar totalmente a previsões, óbvio que incluindo as minhas. 

sábado, 5 de junho de 2021

IBOV nas máximas. Agora vai ou é só ilusão?

Encerramos uma semana de muita euforia com o IBOV de volta ao topo, mas será que tudo isso se justifica?

Zé Batalha analisando os dados...

Normal se animar um pouco, mas nunca fique eufórico. Já diria os mestres: "O que mata o homem é a empolgação".

O QUE HÁ DE POSITIVO?

Um dos maiores drivers de todo esse otimismo foi a alta na estimativa do PIB e isso é ótimo. 

O carry trade (captar a juros baixos para investir em um local com juros altos) voltou a ser interessante (diferencial aumentou) por conta da recente alta da Selic que deve aumentar ainda mais 0,75 na próxima reunião. 

Com isso o dólar tende a cair por conta da maior entrada de capital estrangeiro aqui. Esse movimento se provou mais forte que o problema fiscal, pelo menos nesse momento. 

Enquanto escrevo isso o dólar fechou a R$5,05, algo impensável a meses atrás. Será que dura essa queda? Espero que sim. Ajudaria a pressionar nossa inflação para baixo.

O QUE PODE FAZER TUDO PIORAR?

Sempre é bom lembrar que temos um desemprego em níveis muito elevados ainda. 

Haverá uma terceira onda? Quem sou eu pra adivinhar mas cheguei a dar isso quase como certo ao analisar o ritmo de vacinação. Só que hoje me questiono pois eu pensava que não iria me vacinar nem antes do 4º trimestre, pois estou no fim da fila (com toda razão, pois tenho 42 anos) mas já vejo previsões de que eu possa me vacinar já no mês que vem.

Será que esse ritmo de vacinação será o suficiente para evitar uma próxima onda? Ainda acho difícil mas Deus ajude que sim.

Há uma chance do país ter a maior seca em mais de 100 anos. Imagina se no momento em que a economia começar a sair do buraco, isso se confirmar. Seria como um "segundo meteoro". Um possível racionamento travaria o crescimento e o aumento no preço da energia poderia puxar mais a inflação para cima levando os juros na mesma leva.

Ameaça de inflação norte americana vem surgindo com frequência. O mestre Michael Burry já fala faz alguns meses dessa ameaça e já fez seus aportes se preparando pra isso e outras coisa mais....

Um cara que você deve escutar

Ele vivia mandando alertas na sua conta do Twitter mas a SEC calou o cara. Ele teve que apagar tudo e acho que até saiu da rede social. Pra quem quer conferir os arquivos basta conferir essa conta.

O que é diferente da situação atual em relação a 2008? Agora o dinheiro vai direto pra mão do peão ao contrário de 2008, quando era colocado na conta dos bancos. E os programas de incentivo continuam sendo aprovados, o que faz a ameaça ficar cada vez maior...

O QUE HÁ DE DIFERENTE?

Vi dados que apontam que o Brasil botou 8% do PIB em auxílio emergencial, o que fez a quantidade de pessoas em situação de pobreza extrema reduzir de 5,5% pra 1,7%. Era inevitável que isso provocasse um aumento na inflação local.

Coisas muito loucas também ocorrem lá fora. Nos EUA, algumas unidades do Mcdonalds estavam pagando 50 dólares só para o sujeito comparecer na entrevista e agora estão dando Iphone pra quem se mantiver no trabalho por 6 meses.

CARTEIRAS DECOLANDO

A CZB teve quedas fortes recentes por conta das cripto, mas a recuperação tem sido grande esses dias por conta da alocação em ações. Mais uma época boa para ostentar resultado de carteiras... rs

Citando carteiras de amigos e parentes com quem converso, vejo também que a CSB (Carteira Senhora Batalha), CPR e CPM também estão decolando. Tento ajudar com as minhas sugestões quando solicitadas, mas minha intenção principal é tentar poupar eles dos erros que cometi até então.

sábado, 29 de maio de 2021

Bitcoin e criptomoedas em geral: O que fazer? Há realmente uma bolha?

Há uma vertente de defensores do bitcoin que creem que esta pode ser uma reserva moderna de valor e proteção contra a inflação, e um ativo que anda separado do dia a dia dos problemas dos governos. Enquanto outros temem que seja uma bolha especulativa a caminho.

Será...?

A VISÃO DO ZÉ BATALHA

Penso que haverá um momento em que tudo isso vai estourar. Não diria que as criptomoedas vão se acabar, mas creio que poucas sobreviverão e aí eu certamente aposto que Bitcoin e Ethereum estariam entre elas e serão menos afetadas. E por isso elas estão presentes na CZB-Cripto. 

E quanto isso vai ocorrer? Não tenho a menor ideia e quem diz que sabe está mentindo. Penso que os Bancos Centrais vão continuar no processo de implantar suas CBDCs (moedas digitais) e os governos vão aumentar as restrições às cripto hoje existentes o que deve causar um forte impacto. E isso já ocorre faz um tempo.

Central Bank Digital Currencies

Antes desse dia chegar acho que a tendência continuará a ser de alta pois o que antes era coisa de nerd chegou no gosto dos grandes agentes do mercado financeiro, que entraram pra valer na onda. Quando isso ocorre por mais irracional que pareça o céu é o limite.

Mas o que me faz achar que todo esse movimento de alta é irracional? Eis uma pequena lista de apenas alguns dos absurdos que vemos hoje:

Ou eu sou muito velho ou tem muita coisa absurda acontecendo nesse meio. E parece que está só começando... 

O QUE PENSO FAZER

Como holder que sou não é do meu costume vender meus ativos com frequência.

Mas baseado nessa incerteza das cripto, eu quero ter resgatado e transformado pelo menos parte do que investi para usar em algo útil, como por exemplo para amortizar o meu financiamento imobiliário. 

Por exemplo, vamos dizer que eu tenha investido 1K em cripto que virou 10K hoje. Resgato 5K pra usar no mundo real. Se o negócio ficar ruim para as cripto como alguns dizem terei ganho 4K no fim da história. Se as cripto realmente mudarem o mundo e continuar valorizando me manterei ganhando, metade do que eu tinha antes, mas pelo menos terei usado algo no mundo real.

Vejo gente muito fera que até pouco tempo atrás não falava disso apostando que o negócio ainda vai mais longe, tipo o Stormer. Pois criptos (assim como commodities) são uma das poucas coisas que não conseguem ser inflacionadas pelos BCs.

BITCOIN x ESG

Creio que a maior ameaça para as crescentes altas do BTC e criptos em geral é essa onda ESG (Environmental, Social and Governance). 

Há uma onda forte em prol da ESG (e não vou entrar em detalhes aqui no quão válido isso é, pois é algo bem polêmico), principalmente do "E" de meio ambiente, que pode conter o crescimento e valorização do bitcoin por alegar que ele é um grande inimigo pois sua mineração acarreta um elevado consumo de energia no planeta.

As quedas recentes tem muito a ver com isso. Elon Musk (sempre ele) entrou apostando nas cripto e depois fala que o BTC vai acabar com a energia do mundo e que não vai mais aceitar esse tipo de transação pra vender seus Tesla. Pra completar a China aumenta as restrições e outros países devem fazer o mesmo.

POR FIM, O CENÁRIO ATUAL

No momento em que escrevo isto, a alta da Selic parece ser mais forte pra baixar o dólar do que o movimento de alta deste por conta da situação fiscal do país.

Algo que hoje parece bem provável é a chegada de uma inflação global em breve. Penso que uma boa forma de proteção são os FIIs e as cripto citadas acima. Claro que sempre lembrando de diversificar os investimentos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Expectativas 2021 para o Mundo, Brasil e o Zé Batalha

Previsões servem pra pouca coisa. No final se você acerta as pessoas te acham incrível, mas a verdade é que não passa de sorte, pois são tantos eventos possíveis que nenhum ser humano tem esse poder de adivinhar por competência. 

Quem poderia prever o que aconteceu num ano louco como 2020? E já tem muitos tentando prever quanto vai bater o IBOV ou a próxima crise que claro, pode acontecer.

De qualquer forma acho importante ter ao menos um mínimo de planejamento. É o que tento fazer, mas tenho ciência da força do acaso, o que por sinal me faz lembrar um livro bacana que li ano passado: O andar do bêbado.

Então vamos lá. Ciente de tudo que já falei até então, ou seja, que nada disso pode acontecer, tratarei agora das expectativas para este ano, tendo em vista os fatos atuais.

CENÁRIO NACIONAL E MUNDIAL

Após tantas previsões que uma crise hedionda chegaria, finalmente surgiu uma mas não foram os déficits globais nem os juros negativos que todos esperavam. Estes só ficaram maiores. 

Nos EUA, temos indicadores hoje similares ao da crise das “.com” em 2000. O que não quer dizer que estamos em outra bolha pois tudo hoje é bem diferente: empresas de tecnologia já dão ótimos resultados há um bom tempo.

Você só sabe que existe uma bolha depois que ela estoura. Muitos falam isso porque não entraram no ativo enquanto observam ele subir demais.

A resposta pra todos os problemas já faz décadas é baixar os juros. Mas acho que chegamos num limite.

As expectativas de volta do crescimento se confundem com os riscos de crise de endividamento mundial. Nos EUA a Dívida/PIB saiu de 73% em 2008 para mais de 100% em menos de 10 anos. Tudo isso bem antes da pandemia.

Apesar dos keynesianos falarem que "no longo prazo todos estaremos mortos", aqui no Brasil creio que o risco de problemas por endividamento é ainda maior.

Sobre endividamento, eu fico com a pureza da resposta das crianças...

No Brasil

Há uma expectativa de retomada econômica, como não podia deixar de ser tendo em vista a acentuada queda que ocorreu em 2020. Mas uma retomada não quer dizer uma recuperação, pois para voltar aos melhores níveis que já tivemos deve demorar muito mais.

Acho que inflação não assusta tanto assim. As pressões inflacionarias devem cair com o desemprego e o fim dos estímulos, se é que eles vão ocorrer logo, pois há chances deles se estenderem por mais alguns meses. 

Isso por conta da continuidade da gravidade da pandemia, o que pode fazer tais estímulos serem necessários para a população mas vai fazer a dívida crescer ainda mais.

O BC abandonou o forward guidance, logo juros devem subir este ano para conter a inflação, mas acho que patamares de 2 dígitos ainda são bem improváveis.

Por conta disso acho difícil ver a bolsa render menos que a renda fixa no longo prazo. Se as empresas voltarem a ter crescimento de lucros, serão mais rentáveis que os juros e com isso as ações serão mais rentáveis que o CDI a longo prazo

Ativos promissores para 2021

Uma aposta quase unânime dos profissionais para o ano que vem é a alta das commodities, puxada pelo retorno do crescimento chinês, algo que pode beneficiar os emergentes, e portanto o Brasil. VALE saiu de R$60 em novembro passado para perto de R$100 esses dias.
 
Imóveis também tem boas chances de valorizar. Juros baixos e uma grande oferta ao crédito pelos grandes bancos, tendo em vista que é uma das formas deles ganharem mais dinheiro agora. Se os juros se mantiverem baixos esse movimento deve ir longe.

Ações de bancos e outros ativos mais seguros que não se valorizaram tanto em 2020 também podem entrar nessa festa. Isso explica muito das valorizações recentes na nossa bolsa.
 
Na CZB-Ações: VALE3, EZTC3 e ITUB3 podem se beneficiar desse cenário.

O mercado financeiro parece ter abraçado mesmo as criptomoedas. Algo que pode representar uma continuidade nas altas, ao mesmo tempo que algumas delas já estão no radar da SEC.

PROBLEMAS FISCAIS E ENDIVIDAMENTO

O maior problema que vejo é a questão fiscal, que está bem crítica aqui no Brasil. A dívida bruta do país saiu de 76% do PIB para mais de 90% em menos de um ano, e deve bater 100% em breve.

Esse problema de endividamento não é algo exclusivo do Brasil. Vários países desenvolvidos tem o mesmo problema como já falei, mas o caso deles é diferente.

Desde os anos 90 que dizem que o Japão vai quebrar e nada aconteceu. Tanto ele como os EUA tem um endividamento louco. O primeiro tem mais de 200% e o segundo mais de 100% do PIB. 

Mas ainda assim eles têm muito mais fôlego fiscal para aumentar sua dívida do que o Brasil. Enquanto nossa expectativa de taxa de juros daqui a 10 anos está perto de 8% hoje, a deles está na faixa de 0%. Alguma dúvida em quem o mundo confia mais?

Tivemos governos recentes com pegadas keynesianas estimulando gasto estatal achando que poderíamos gastar de forma similar a China para crescer de forma parecida.

Mas na China as coisas funcionam. A burocracia chinesa é baseada em meritocracia, eficiência e produtividade. Aqui, não. Nossas estradas, pontes, aeroportos e metrôs passam décadas para serem concluídas, (quando são concluídas), nossos hospitais sofrem falta de medicamentos e por aí vai...


Essa é a minha visão mas claro que há sempre um gráfico para "comprovar" o cenário que você aposta. 

NO PESSOAL E PROFISSIONAL

Há um assunto que por vezes me pego escrevendo mas acabo desistindo. Alguns colegas até sugeriram pra eu falar disso no blog.

É o maior medo em 11 de 10 funcionários de estatais: uma palavra que começa com PRI e termina com ZAÇÃO...

Acho que até sou capaz de fazer uma análise bem pragmática pois tento ao máximo não defender um grupo político ou ideológico. O Batalha Way of Life se trata de tentar ao máximo agir com racionalidade.

Mas a polarização está tão grande e chata hoje que procuro evitar falar disso pois sei onde pode parar, mas sei lá... quem sabe um dia eu resolva escrever sobre.

E por que falo disso aqui num post de expectativas? Porque, como funcionário de uma estatal, seria uma das poucas coisas que hoje poderia me afetar de forma considerável. Então vamos lá.

Melhor cenário

Ninguém privatiza nada nem interfere no dia a dia de trabalho do Zé Batalha 

Zé Batalha continua batalhando só esperando as próximas batalhas...

Pior cenário

Rola a privatização...

Ultraliberais, ancaps e escola austríaca de economia pegam o Zé Batalha pelo pescoço. Mas perceba em seu semblante que nada vai quebrar a harmonia dele.

Quanto mais analiso a questão mais otimista fico. Quanto mais persevero mais tranquilo eu fico. A única coisa que não tem mudado ano após ano é a perseverança do Zé Batalha.


Mas os batalhadores não se iludem. Esperam pelo melhor mas se preparam para o pior. Eles têm consciência do que é a vida, do que é o mundo, como diria o mestre Rocky Balboa:



sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Carteira Zé Batalha em 2020 - Um ano louco (+4,65%)

Após falar sobre A Batalha de 2020, venho agora falar sobre o lado financeiro e a boa e velha CZB.

Assim que a pandemia se iniciou e eu vi os vários circuit breakers foi essa a minha percepção sobre as chances da CZB sair no positivo esse ano conforme falei nesse post:


Só que para deixar o ano ainda mais louco a CZB teve um rendimento positivo de 4,65%, devendo ter empatado com a inflação do ano. Bem distante do resultado de 2019, mas tendo em vista as circunstâncias foi ótimo.

O DY da carteira (proventos mensais / patrimônio) deu 1,52% apenas, o mais baixo que já medi, fruto da Selic a 2% e do efeito da pandemia que comprometeu a distribuição de proventos de ações e FIIs. 

Analisando individualmente cada grupo:

Zé Batalha saindo de 2020 e refletindo sobre os resultados

Parte considerável dos ganhos se deve ao fato de no corona crash eu ter aportado em FIIs e ações a preços de banana. E vários desses ativos se valorizaram bem desde então.

Além disso em 2020 entrei em stocks/REITs e mesmo não pegando o melhor momento e entrando de forma modesta o câmbio e as altas crescentes contribuíram para o bom resultado.

É realmente de estranhar um mercado tão pujante em meio a uma pandemia, mas foram as injeções de dinheiro e redução de taxas de juros dos BCs que nos levaram a isso. 
 
Estou com os pés no chão por conta disso, principalmente em relação ao Brasil. Essa farra promovidas pelo BCs, mesmo que inevitável em alguns casos, está turvando a realidade econômica atual.
 
Isso pode dar problema lá no futuro, mas como diria Peter Lynch: "muito mais dinheiro foi perdido tentando prever a próxima crise do que com a própria crise".

E infelizmente tivemos mais uma década perdida. Um período que o PIB cresceu apenas 2,2%, enquanto o mundo cresceu 30%.

INVESTIMENTOS

Habilitei o aluguel automático na Rico. Na maioria das vezes dá pouco. Mas em alguns casos pode cobrir até o pagamento das taxas (que já baixaram muito também).

Até a Sra. Batalha começou sua carteira de ações em julho com a minha assessoria e está tendo um rendimento bem legal. 

AÇÕES (-2,41%)

Estrangeiros voltaram com tudo na nossa bolsa a partir de novembro aí puxaram tudo pra cima.
 
Novembro e dezembro foram bem positivos por conta desse rally. A CZB-Ações teve ganhos de 10,37% e 6,15% nestes meses.

CZB-Ações - Melhores e piores
Melhores: 1º OIBR3 [157,04%]; 2º WEGE3 [120,53%]; 3º VALE3 [70,47%]
Piores: 1º COGN3 [-59,49%]; 2º CIEL3 [-51,46%]; 3º CVCB3 [-46,72%]

FIIs (0,98%)


A diversificação da carteira propiciou um rendimento positivo, vencendo o IFIX que foi o pior investimento do ano.

CRIPTOS (359,59%)

A CZB-Cripto voltou a ter somente 3 ativos, pois me livrei de XLM e ADA. Era tão pouco que não valia nem o trabalho de acompanhar. Portanto a carteira hoje é composta de BTC, ETH e XRP.

Foi um ano bem incrível para as cripto. Lembrou 2017. A CZB-Cripto valorizou 55,88% só em novembro.

A Ripple não faz muitos meses foi destaque na tentativa de levar o XRP para o mundo das Moedas Digitais de BCs (CBDCs), mas aí acabou ganhando de "presente de natal" um processo bem grave da SEC, o que pode servir de alerta para outras cripto similares.

Desde então, o XRP tem desabado. Mesmo que vire pó, o que investi foi pouco levando em conta que sempre coloquei uma meta de 1% a 1,5% do total de criptos da carteira. Deixa rolar.

NOVA ABORDAGEM - CARTEIRA ZÉ BATALHA

Em 2021 não pretendo falar mais tanto assim sobre os resultados mensais ou trimestrais da CZB. Não que eu esteja decepcionado, na verdade está até em linha com o que planejei.

Esse é um campeonato com dezenas de rodadas. Não vale apena tomar um porre só porque seu time manteve a liderança empatando de 1x1 na sétima rodada. É algo parecido com a comemoração/lamentação por um resultado mensal ou anual.
 
Poucas coisas são mais sardinhas do que comemorar alta de cotação de ação... e eu já fiz muito isso...

O que vale mesmo é vencer o campeonato e pra quem investe pensando em um patrimônio constituído para uma aposentadoria mais tranquila isso demora bastante.

E se um dia eu conseguir meus objetivos eu não sou nem louco de dizer aqui. Talvez eu até fizesse isso se tivesse começado o blog no anonimato mas não o fiz.
 
Enfim, cada um tem o seu objetivo e suas condições de chegar até ele. O patrimônio definido como meta varia de acordo com as necessidades de cada um. 
 
Enquanto alguns moram sozinhos ou não tem filhos, outros precisam arcar com despesas para ajudar até mesmo os pais ou sogros. E na vida dos batalhadores ocorrem várias situações imprevistas que podem fazer seu patrimônio cair.
 
Portanto, pretendo falar mais dos ativos em si e menos dos resultados da CZB, sobre outras coisas relacionadas a investimento e economia, minha análises, etc.

Mas o acompanhamento da carteira continua até pra fazer as calibragens que sempre são necessárias de acordo com o meu perfil e estratégia de investidor.

Em breve, um post sobre as expectativas para 2021 
#PAZ