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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Carteira Batalha - Rendimento acumulado no 1º Semestre 2019 (+6,05%)

ANÁLISE DO CENÁRIO ATUAL

Crescimento econômico moderado da zona do Euro e saída do Reino Unido. No Brasil, crescimento negativo no primeiro trimestre, com a crise da Argentina tendo considerável influência. O ambiente teve um maio pessimista que foi melhorando até o final de junho

S&P caiu quase 7% em maio e a nossa bolsa ficou estável com uma alta de 0,7%. Esse é um ponto que considero muito importante. Quedas nas bolsas americanas puxam o mundo todo junto e o IBOV não foi afetado.

O IBOV fechou acima dos 100K pela primeira vez no dia 19/6. Será que minha previsão vai se confirmar...?


O FED já deu por certo não aumentar a sua taxa de juros, mas imagina se ela baixar (e há chances disso ocorrer), o IPCA cada vez mais baixo e com isso uma grande chance de redução da nossa taxa de juros => o IBOV deve decolar.

Claro que toda minha tese depende de inúmeros fatores impossíveis de serem listados aqui, mas obviamente é necessário ter uma proteção na carteira caso o pior aconteça. Como ouvi recentemente, monte algo que: "Se der cara você ganha mas se der coroa você perde pouco".

No Encontro do G-20, finalmente foi fechado o acordo de livre comércio do Mercosul com a União Européia, uma ótima notícia para o Brasil. No mesmo evento, Trump e Xi Jinping parecem estar perto de encerrar essa novela da guerra comercial...


PROJETOS PESSOAIS

Tentei retomar meu negócio de organização de competições de futebol com meu sócio. Era algo que me garantiu uma pequena renda extra durante alguns anos, mas ao tentar voltar este ano vi que havia muitas barreiras de mercado (concorrentes com campos, algo que não tenho e nem pretendo ter). Enfim, não faltou insistência mas o negócio não se mostrou viável.

Como não deu certo, resolvi focar neste momento em trabalhar ainda mais a minha estratégia de investimentos para consolidar a minha carteira com o objetivo de IF no longo prazo. Apesar de ser algo que faço porque gosto no fundo isso dá muito trabalho.

Houve correções no método de cálculo dos rendimentos da carteira. Agora o aporte é feito no último dia do mês e eu considero o IPCA no período certo para evitar a distorção que dava antes.


RENDIMENTO DA CARTEIRA BATALHA - 1º SEMESTRE: +6,05%

Finalmente após quase 1 ano e meio consegui vender meu apartamento antigo, o que proporcionou o a amortização do financiamento imobiliário atual, o tão sonhado momento de redução das despesas mensais em mais de 30% e a retomada dos aportes mais agressivos a partir de então. Os não recorrentes que sobraram foram muito importantes para reequilibrar a Carteira Batalha.

Meta de alocação da carteira RF/RV: 50/50 (me julgue :D), apesar de hoje eu ainda estar muito longe dela (73% em RV e 27% em RF):

Rendimentos no mesmo período:
IBOV: 14,88% 
IFIX: 11,67%
Carteira Batalha: 6,05%
Poupança: 2,24%
Dólar: -0,85%

[colocar gráficos ate então (estilo aportador)?]


TESOURO DIRETO: 4,60%

Retornei neste 2º trimestre os aportes no TD com o objetivo de reforçar a renda fixa da carteira. Se a Selic baixar até o final do ano como muitos estimam, pode rolar um bom ganho nos títulos de Tesouro IPCA da carteira.


AÇÕES: + 4,78%

Depois das várias mudanças nas alocações ocorridas no 1º trimestre, a carteira obteve bons ganhos, inclusive batendo o IBOV neste mês de junho: 4,63% contra 4%.


FIIS: + 2,20%

Depois de vários meses de estudo, finalmente entrei nos Fundos de Investimento Imobiliário. Por enquanto entrei devagar em shoppings, logística e lajes corporativas. Será um tema para um próximo post à medida que for me aprofundando mais no assunto.


CRIPTOMOEDAS: +89,83%

No 1º trimestre, reportei aqui que parecia estar ocorrendo algum turnaround pois o ano tinha começado com uma queda de -22,07% mas fechou o 1º trimestre em -1,05%. Aí me surge essa alta louca que vemos agora. Pelos meus cálculos só o BTC teve uma valorização de 728% até o fim do mês de junho...

Como minha exposição é baixa neste tipo de ativo, não ocorre tanto impacto na carteira.