Graças à diversificação e proteção da carteira conferida pela alocação em renda fixa houve uma queda de -5,50%, ainda assim a maior para um mês do meu histórico. O Corona Virus derreteu ativos ao redor do mundo.
O resultado poderia ter sido bem pior levando em conta as fortes quedas da parcela da carteira em renda variável.
"Liquidação" para os holders
Investimento é questão de perfil. Cada um tem o seu. Tem os que não gostam de se arriscar; tem os holders, que pensam mais na qualidade dos ativos para o longo prazo, como eu; tem os traders que gostam de realizar logo lucro, enfim.
Como disse Warren Buffet os fundamentos das boas empresas para os próximos 10/20 anos não mudaram pelo que aconteceu nas ultimas 24 ou 48 horas.
A única coisa que a gente pode tentar ter controle nessas situações é no nosso comportamento, mas nem todos conseguem conviver com essas oscilações.
Essas pessoas precisam ficar mais na renda fixa mesmo ou em algum tipo de investimento similar e não há nada de errado nisso, pois este é o perfil delas. Não devem investir em renda variável senão vão comprar em topos e vender nos fundos.
Esta semana fiquei impressionado ao ver ordens de venda de ativos a 30% abaixo do seu valor de mercado. Desespero de quem nunca viu uma queda acentuada.
Mas vamos aos números da CZB em fevereiro de 2020:
Ações
IBOV - 8,43% X CZB-Ações -9,11%
WEGE com toda destruição ocorrida conseguiu render 9,49% e até a OI rendeu 2% no mês. Todas as outras 14 ações da carteira tiveram rendimentos negativos no mês, sendo que as maiores porradas foram: CVC (-29,82%) e UGPA (-24,47%).
FIIs
IFIX -3,69% X CZB-FIIs -4,58%
Ao contrário de dezembro, em que todos tiveram rendimentos positivos, todos tiveram rendimento negativo neste mês. As maiores quedas foram HGRE11 (-10,32%) e HGLG11 ( -7,46%).
Nada muda na carteira para o futuro. Segue o jogo.